O Ministério das Finanças anunciou que a execução orçamental das Administrações Públicas (AP) no primeiro trimestre, em contabilidade pública, registou um saldo positivo de 884 milhões de euros (ME), o que representa “uma melhoria de 1.279 ME face a 2018, com um crescimento da receita de 8,2% e da despesa de 1,3%”.
Para isso muito contribuiu o aumento de 10,3% da receita fiscal. A equipa de Mário Centeno refere que “este crescimento é totalmente justificado pelo bom desempenho da economia e pelo alargamento do prazo de pagamento de impostos no final de 2018”.
A receita de contribuições para a Segurança Social aumentou 8,3%, “em resultado do significativo aumento do emprego”.
Quanto à despesa, destaque para as verbas para os salários da função pública, que aumentaram 4,3%, “refletindo o descongelamento das carreiras, destacando-se os crescimentos expressivos na despesa com professores (3,6%) e profissionais de saúde (5,1%)”. As prestações sociais tiveram um acréscimo de 5,0%, “com o forte aumento da despesa com o subsídio por doença (11,4%) e da prestação social para a inclusão (35,7%)”.
No documento acrescenta-se que “a despesa com pensões da Segurança Social cresceu 4,4%, refletindo o facto de a grande maioria dos pensionistas ter aumentos superiores à inflação e do aumento extraordinário de pensões em 2019 ter ocorrido logo no início do ano”.
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