A reconstrução da Cidade da Beira assim como das infra-estruturas danificadas pelo Ciclone IDAI e cheias de Março chama-se PREPOC e já tem um programa aprovado pelo Conselho de Ministros, numa sessão alargada que aconteceu nesta terça-feira (02) em Maputo e que incluiu o edil Daviz Simango. No entanto ainda não existe dinheiro para a sua materialização.
A 11ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros aprovou o Programa de Recuperação Pós-Calamidade(PREPOC) que em cinco anos propõe-se a reconstruir a cidade da Beira assim como as infra-estruturas públicas danificadas pelo Ciclone IDAI e pelas cheias que se seguiram nas províncias de Sofala, Manica, Tete e Zambézia.
Numa altura em que ainda estão a iniciar os levantamentos dos custos de reconstrução e/ou reabilitação o Executivo ainda não tem um custo total para todo o PREPOC e por isso associou-se ao Conselho Autárquico da Beira para a realização de uma Conferência Internacional de Doadores que está prevista para Maio.
A curto prazo a única forma de iniciar a reconstrução que o Governo tem em mente é a “reorientação” do actual Orçamento de Estado de 340,4 biliões de Meticais, onde 196,6 biliões são para Despesas de Funcionamento, 102,3 biliões para Investimento e 41,5 biliões para Operações Financeiras. Contudo foi aprovado com um défice de 90,9 biliões de Meticais.
No Orçamento de Estado de 2019 a Beira, cidade devastada pelo Ciclone IDAI, tem inscritos para investimentos somente 433,5 milhões de Meticais.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
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