terça-feira, 23 de abril de 2019

Torres Vedras | CÂMARA MUNICIPAL APRESENTOU ESTUDO PRÉVIO PARA A PRAÇA MACHADO DOS SANTOS

A Câmara Municipal de Torres Vedras apresentou, esta segunda-feira, o estudo prévio do projeto de requalificação da Praça Machado dos Santos. Apesar da noite chuvosa, os torrienses rumaram ao Torres Vedras LabCenter para ficar a conhecer o estudo, que teve como base os contributos apresentados pelos cidadãos na sessão participativa que decorreu a 29 de janeiro.
Carlos Bernardes, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, lembrou o “compromisso” de forma a “envolver toda a nossa comunidade naquele que é o projeto que queremos desenvolver” para aquela praça, que será “requalificada com a dignidade que ela merece.” O objetivo passa por “dotar a Cidade de mais qualidade de vida e que o espaço público possa ser doado ao cidadão.”
Coube a Bruno Ferreira, vereador do Urbanismo, explicar que o trabalho em torno do projeto começou após a sessão participativa realizada em janeiro. Contextualizando o processo, Bruno Ferreira sublinhou que se trata de um estudo prévio e que, por isso, “é um processo que não está fechado.” A implementação do projeto deverá avançar no próximo biénio.
Antes da apresentação da proposta, André Baptista, arquiteto da Câmara Municipal, começou por fazer um resumo da primeira sessão e do trabalho que se seguiu. “Comerciantes, estudantes, arquitetos, proprietários, pessoas que viveram na praça durante muitos anos” entraram em contacto com a Autarquia, de forma a dar o seu contributo.
A proposta de requalificação da Praça Machado dos Santos sugere uma área central desocupada, live de qualquer obstáculo, o que tornará o espaço “mais flexível e polivalente”, destacou a arquiteta Rafaela Valentim.
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A calçada portuguesa e o lajedo de pedra são os “dois materiais principais” desta requalificação. O lajedo irá percorrer as duas travessas laterais da Praça, terminando na zona sul, onde será criada uma zona de estadia. Em causa estão materiais que já são utilizados noutras zonas do centro histórico. Esta é uma preocupação que também se reflete nas propostas de mobiliário urbano, como papeleiras, bancos e iluminação. Neste último caso, pretende-se aliar a iluminação característica do centro histórico a uma iluminação “mais contemporânea”.
A zona de estadia a sul, junto ao estabelecimento comercial ali existente, irá contar com um banco e vegetação. Já na zona nascente será criada uma outra zona de estadia, com duas árvores em caldeira e um banco numa zona “ligeiramente sobrelevada”. A proposta contempla, ainda, bancos com costas junto à Igreja de Santiago.
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No que toca às árvores a plantar, Rafaela Valentim sublinhou a primazia por espécies autóctones, destacando espécies como oliveira, tramazeira ou loureiro. Espécies ornamentais e aromáticas, como alecrim, alfazema, tomilho ou jasmim, poderão ser utilizadas na zona sul.
Desta forma, pretende-se tornar a Praça Machado dos Santos num espaço multifuncional e versátil, que poderá vir a acolher atividades culturais, de lazer e económicas. Nesse sentido, foram apresentadas várias simulações de eventos, como espetáculos, cinema ao ar livre ou feiras temáticas.

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