terça-feira, 25 de junho de 2019

Proença-a-Nova | Intervenções de estabilização pós incêndio em sete linhas de água já estão concluídas


Já estão finalizadas as intervenções de estabilização de emergência pós-incêndio realizadas nas ribeiras junto aos Caniçais, Martins Soares, Parque Empresarial de Proença-a-Nova, Vale de Água, Murteira e nas ribeiras da Freixada e de Lobos que incluíram ações de desassoreamento, corte de vegetação queimada e limpeza das margens. De seguida foram aplicadas técnicas de engenharia natural específicas à morfologia de cada local, com o objetivo de estabilizar as margens, agora sem vegetação ripícola, reter sedimentos resultantes de erosão hídrica e superficial, reforçando os taludes das margens e acautelando zonas de quebra de energia de caudais. 

Foram ainda instalados bio rolos vegetados, mantas orgânicas, muros vivos de suporte, gabiões cilíndricos e micro-açudes. “Estas intervenções começam agora a contribuir para a reabilitação ecológica das galerias ripícolas, bem como para a regularização de caudais e estrutura das margens, como já é visível em alguns locais”, refere João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova. “Estas intervenções contribuem também para o aumento da biodiversidade, garantindo assim a reposição da fauna e flora dentro dos recursos hídricos afetados. É também uma mais valia para a estratégia do turismo, atendendo que parte destas intervenções terão percursos pedestres que se realizarão junto às margens agora intervencionadas”, acrescenta o autarca. 

A Câmara Municipal foi convidada a apresentar este projeto na 9ª reunião plenária do ARH Tejo e Oeste, na Direção Geral do Território, em Lisboa, no dia 19 de junho, tendo em conta que este projeto, que totalizou os 423 mil euros, surgiu na sequência do protocolo de Colaboração Técnica e Financeira assinado com a Agência Portuguesa do Ambiente, no qual o Município coordenou a realização dos trabalhos. “De todas as intervenções que foram realizadas em cenários de pós-incêndio, Proença-a-Nova foi convidada a apresentar o seu projeto essencialmente devido à qualidade e diferenciação do tipo de intervenção, o que se deve ao trabalho dos colaboradores do Município que desenvolveram, acompanharam e fiscalizaram este processo”, considera João Lobo.


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