Projeto Piloto
Évora lidera na Recolha de Resíduos Biodegradáveis
A Câmara Municipal de Évora e a Gesamb – Gestão Ambiental e de Resíduos, EIM, vão implementar um projeto piloto que visa efetuar a recolha seletiva de Resíduos Urbanos Biodegradáveis (RUB) em grandes produtores do setor não residencial no concelho de Évora.
Este projeto, apresentado na passada terça-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, na presença de vários eleitos do município de Évora, entre os quais o vereador do pelouro Alexandre Varela, e de representantes de entidades públicas e privadas, consiste na disponibilização de contentores para deposição seletiva de RUB, na criação de um circuito de recolha dedicado desta fração, que será assegurada pela Câmara Municipal de Évora e encaminhado para a Unidade de Tratamento Biológico da Gesamb.
Candidatado e aprovado no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), o projeto piloto de recolha seletiva de Resíduos Urbanos Biodegradáveis pretende avaliar a qualidade do composto produzido, utilizando uma recolha seletiva e as potencialidades da mesma em termos de valorização, com claras vantagens na produção de um composto de elevada qualidade sem que isso represente um aumento nos custos da recolha dos resíduos indiferenciados.
Este é o primeiro de três projetos que o Município está a desenvolver com a GESAMB neste domínio, devendo os seguintes incidir sobre a recolha de resíduos diferenciados e sobre a recolha dirigida à restauração e hotelaria do Centro Histórico. Neste último caso, tal como foi referido pelo vereador, para intervir num ponto crítico da recolha de resíduos.
Gesamb já produz Alentejo Fértil
Alentejo Fértil, o corretivo orgânico produzido pela Gesamb, é a mais recente medida para implementar os princípios da economia circular no Alentejo e simultaneamente, para combater as alterações climáticas na região, num processo local, que transforma resíduos em composto agrícola.
Agora, para além das embalagens de papel, cartão, plástico, metal e vidro, também a fração orgânica dos resíduos indiferenciados são recuperados e no caso em concreto, transformados em corretivo orgânico para uso agrícola. O processo, desde a recolha até à transformação, acontece todo ele localmente, contribuindo de forma efetiva quer para a melhoria da economia local, quer para a melhoria dos padrões ambientais da nossa região.
Apesar de ser um produto orgânico, produzido localmente e com impactos reais na melhoria do ambiente da região, a aplicação do “Alentejo Fértil” destina-se apenas a culturas arbóreas e arbustivas, tais como olivicultura, viticultura e fruticultura, assim como espécies florestais.
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