quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Mundo | Pelo menos cinco pessoas soterradas após derrocada na Madeira

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Presidente da Junta de Freguesia de Santana diz que pode haver "cinco ou mais" pessoas soterradas. Bombeiros Voluntários de Santana já estão no local, de difícil acesso, apoiados por um meio aéreo.
Uma derrocada no Caldeirão Verde, em Santana, na ilha da Madeira, poderá ter deixado "cinco ou mais" pessoas soterradas esta quarta-feira, confirmou à Renascença o presidente da junta de freguesia de Santana.
Segundo Ricardo Teixeira, o acidente deu-se num percurso pedestre de difícil acesso, uma levada com alguma afluência turística. No local estão já dez operacionais apoiados por vários meios, incluindo um helicóptero.
Contactado pela Renascença, o presidente da Câmara de Santana, Dinarte Fernandes, explicou que o alerta foi dado por uma pessoa que estaria a fazer o percurso com o grupo e que conseguiu escapar à derrocada.
Questionado sobre a causa do desmoronamento, Dinarte Fernandes diz que "foi uma derrocada provocada por causas naturais, numa levada bastante frequentada por turistas".
Contactados pela Renascença, os serviços regionais da Proteção Civil na Madeira remeteram esclarecimentos para mais tarde.
A derrocada desta quarta-feira tem lugar precisamente uma semana depois de uma outra derrocada ter vitimado o funcionário de uma pedreira em São Roque, no Funchal.
A Levada do Caldeirão Verde é um dos 23 percursos pedestres recomendados pela Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais da Madeira. O trilho tem início no Parque Florestal das Queimadas e termina no Caldeirão do Inferno, no concelho de Santana.
No site do Governo Regional da Madeira lê-se que a levada é uma “impressionante obra de arte construída no século XVIII”, que transporta água entre a Floresta Laurissilva e os terrenos agrícolas da freguesia do Faial.
Existem quatro túneis ao longo dos 8.7 quilómetros do percurso, que demora mais de seis horas a ser percorrido. Nas normas de conduta e segurança deste caminho, há apenas o alerta para a existência de túneis, com pouca luminosidade e piso escorregadio.
Fonte: Renascença
Foto: Wikimedia Commons

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