domingo, 2 de fevereiro de 2020

Angola quer desenvover as indústrias de Defesa

César André
Fotografia: Dr
O ministro da Defesa Nacional, Salviano de Jesus Sequeira “Kianda”, considerou, em Luanda, que os Emirados Árabes Unidos podem partilhar a sua experiência, conhecimento, tecnologias e capital para a formação e capacitação dos quadros angolanos.

Salviano Sequeira “Kian-da” manifestou esta posi-ção na sexta-feira, quando falava durante a audiência que concedeu ao Sheik Ahmed Dalmook Al Maktoum, dos Emirados Árabes Unidos, no âmbito do reforço da cooperação.
O ministro da Defesa Nacional anunciou que o país está em busca de parceiros e investidores para o desenvolvimento das Indústrias de Defesa e de implementação do Plano de Negócios do Instituto de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas, visando, não apenas o mercado interno, mas também o regional, com benefícios recíprocos.
O governante reconheceu que os Emirados Árabes Unidos são um país de referência no mundo, não só por ser um dos maiores produtores de petróleo, mas, sobretudo, pela preservação da sua cultura e tradições, bem como as relações que estabelece com os amantes da paz, da justiça e do progresso.
O ministro reconheceu, também, que os Emirados Árabes Unidos constituem, hoje, um exemplo para os povos que lutam pelo desenvolvimento dos seus países, pela capacidade de vencer obstáculos, uso racional dos recursos petrolíferos e diversificação da economia, transformando, a seu favor, a natureza desértica, que, por norma, não é um lugar de fixação das populações.
“A experiência dos Emirados Árabes Unidos transmite-nos esperança de que, afinal, é possível, com o investimento no capital humano, trabalho, perseverança e políticas acertadas, vencer o atraso económico, técnico e social e integrar a lista dos países mais desenvolvidos”, referiu.
No final da audiência, o Sheik Ahmed Dalmook Al Maktoum disse, à imprensa, ter analisado com o ministro da Defesa Nacional questões relacionadas com os produtos que aquele órgão tem estado a importar para o mercado interno, e encontrar formas de os produzir localmente.
“Gostaríamos de produzi- los localmente e, uma vez satisfeito o mercado interno, exportarmos o excedente para os países vizinhos. Agradecemos o Estado angolano e o Ministério da Defesa Nacional que tem facilitado o alcance dessa parceria”, disse Ahmed Dalmook Al Maktoum.
Dos produtos a serem fabricados localmente, o Sheik Ahmed Al Maktoum destacou os uniformes militares, para as forças de segurança e os produtos do sector tecnológico, como telemóveis, Ipad, computadores e televisores.

Fonte: Jornal de Angola

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