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A conhecida ativista sueca contra o aquecimento global Greta Thunberg iniciou os trâmites para proteger o seu nome e o movimento que lidera, “Sextas-feiras pelo Futuro”, como marcas comerciais no mercado dos 27 países da União Europeia.
Para blindar ambas as denominações de um possível uso por parte de terceiros, através da fundação “Stiftelsen Greta Thunberg e Beata Ernman”, a ativista formalizou o pedido no dia 23 de Dezembro de 2019, perante o Instituto de Propriedade Intelectual da UE (EUIPO), com sede em Alicante, Espanha, e que se encarrega da proteção da marca, do desenho e modelo no mercado europeu.
A própria publicou há dias no seu perfil de Instagram que tomou a decisão por haver pessoas que estavam constantemente a usar a marca com fins comerciais, sem qualquer tipo de consentimento.
Uma vez publicada a solicitação pelo EUIPO, a agência comunitária abriu um prazo para recursos de hipotéticos afetados antes de, no prazo estimado de três meses, ficarem oficialmente registadas as marcas solicitadas a favor de Thunberg.
No pedido, a fundação que tem o nome da ativista e da irmã, Beata, solicita reserva ao uso em publicidade, seguros, operações financeiras e monetárias e negócios imobiliários.
Está também abrangido o setor da educação e formação, entretenimento e atividades desportivas e culturais, além de bens científicos, tecnológicos e de desenho industrial, principalmente.
A solicitação inclui a proteção da imagem figurativa de Greta Thunberg, onde o nome aparece debaixo de um coração que se assemelha a um globo terrestre.
A petição da ativista sueca foi uma das mais de 160.000 recebidas em 2019 pela agência instalada em Alicante para o registo da marca comunitária, que outorga ao proprietário proteção no mercado dos 27 países da UE.
Lusa
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