Com o projeto na gaveta há cerca de cinco anos, a Associação de Solidariedade Social do Areeiro planeia avançar, brevemente, com a construção de um Centro de Dia e uma Residência para Idosos.
O projeto foi tornado público em 2015, no âmbito das celebrações do 20.º aniversário da instituição, mas, desde então, a ausência de uma resposta sobre o financiamento da obra não possibilitou avanços. “O projeto já está concluído e já temos a luz verde da Segurança Social e da Câmara de Alcobaça. Contudo, ainda não temos financiamento para avançar”, explica Horácio Machado. A instituição apresentou uma candidatura para financiamento no âmbito do programa Portugal 2020 e aguarda uma “resposta positiva”, mas conta já com um plano B. “A associação não tem autonomia financeira para avançar com a empreitada, mas também não queremos adiar por mais tempo este projeto. Deste modo está em análise um empréstimo à banca”, revela o presidente da Direção da associação ao REGIÃO DE CISTER.
A obra, avaliada em cerca de 350 mil euros, será realizada em duas fases. Apesar de a Associação de Solidariedade Social do Areeiro ter um terreno junto às atuais instalações, não pode ampliar a sua área devido às condições do PDM. Face a este impasse, a Direção decidiu abdicar do pavilhão multiusos para pôr em funcionamento o Centro de Dia e a Residência para Idosos. “Numa primeira fase será alterada a organização do pavilhão para que o espaço fique em condições para receber cerca de 30 idosos no Centro de Dia e as primeiras nove camas serão destinadas à residência de idosos”, nota. Concluída a primeira intervenção, está planeada a colocação de mais oito a dez camas, que vão tornar possível o desejo de acolher cerca de 20 utentes em regime residencial.
O presidente da Direção da associação lembrou que, à semelhança do que acontece pelo País, a população da freguesia de Évora de Alcobaça está envelhecida e a necessidade destas valências é cada vez maior. O dirigente lamenta ainda que a Segurança Social continue a contribuir com “valores que ficam muito aquém das reais necessidades”. Neste momento, a instituição presta Apoio Domiciliário a 36 pessoas e apenas recebe o pagamento da Segurança Social para 20. “É necessária muita ginástica financeira para conseguir chegar ao final do ano”, lamenta Horácio Machado, reconhecendo contudo o apoio das autarquias locais e da comunidade.
Fonte: CISTER
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