sábado, 11 de abril de 2020

Jornalismo de confiança

 

Caro leitor,

Vivemos dias de incerteza e de desconfiança. Protegemo-nos porque podemos ser uma ameaça para os outros e estes um perigo para nós. Vivemos à distância, mas a desejar a proximidade daqueles de quem temos mais saudades. Nestes dias de distanciamento social, ignorando o que pode acontecer ou quando é que tudo acabará, nunca foi tão importante saber em quem é que se pode confiar. Nós temos feito tudo o que é possível para estarmos mais próximos dos nossos leitores e para que estes tenham motivos para confiar em nós.

Continuamos a fazer uma edição impressa diária com o melhor do nosso noticiário, reportagens e opiniões dos nossos colunistas, e lamentamos não ser possível fazer a sua entrega ao domicílio em todo o país, como temos feito no Porto e em Lisboa. Porque queremos estar próximos de si, mudámos o conteúdo e o grafismo das nossas newsletters, redobrámos a presença nas várias redes sociais dos sites do PÚBLICO (P2, P3, ipsílon, Fugas, Ímpar, Cinecartaz e Guia do Lazer) e estamos a fazer melhoramentos na nossa aplicação, na qual criamos a possibilidade de subscrever notificações sobre tudo o que diga respeito a este coronavírus.
 
Jornalismo de confiança
 
Publicamos diariamente mais de uma centena de peças jornalísticas nos nossos sites, desde os bastidores das reuniões do Eurogrupo às infografias diárias sobre a evolução da pandemia ou aos vídeos que explicam como fazer exercício em casa ou como pode construir a sua própria máscara. Temos feito o nosso trabalho com sobriedade e sem cair na tentação de explorar emoções. Claro que também cometemos erros. As nossas redacções, agora em teletrabalho, não são compostas por robots e bots.


Os leitores sabem que quando leem o PÚBLICO podem confiar numa informação baseada em factos e não na manipulação sensacionalista dos factos. Foi o que fizeram 3,8 milhões de leitores em Portugal no mês de Março, de acordo com o barómetro netAudience da Marktest, a ponto de fazerem do PÚBLICO o site noticioso mais lido no país. Ou seja, quase 45% dos utilizadores da internet em Portugal folhearam o PÚBLICO online, sendo que 1,2 milhões são novos leitores. Este crescimento tem sido sustentado, trimestre a trimestre, e atingiu agora o nosso melhor resultado de sempre. É fácil de explicar porquê. Neste momento em que o jornalismo é uma vacina, o aumento do nosso tráfego e das assinaturas digitais só pode ser reflexo disto: de uma relação de proximidade e de confiança mútua entre o PÚBLICO e os seus leitores.

A todos, o nosso obrigado.

Amílcar Correia
(Director adjunto)


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