A droga foi atirada à água uma por embarcação rápida que fugiu para mar alto.
O subdestacamento da Unidade de Controlo Costeiro da GNR de Vila Real de Santo António apreendeu, no domingo, no rio Guadiana, 1,8 toneladas de haxixe atiradas à água uma por embarcação rápida que fugiu para mar alto.
“A embarcação encetou a fuga a alta velocidade na direção sul, para mar alto. Ainda foi feita a perseguição, mas não foi possível abordá-la”, explicou à agência Lusa o comandante do Destacamento de Controlo Costeiro de Olhão, Nuno Marinho.
A droga estava a ser transportada por uma embarcação que levantou suspeitas e foi depois atirada à água pelos seus tripulantes, quando estes se aperceberam da presença da força policial, precisou a Unidade de Controlo Costeiro da Guarda Nacional Republicana (GNR) num comunicado, que quantificou inicialmente o total apreendido em 1,5 toneladas de haxixe.
Nuno Marinho esclareceu à Lusa que foram “inicialmente recuperados durante a noite 48 fardos de haxixe”, com cerca de 30 quilogramas cada e que somavam um total de cerca de 1,5 toneladas, mas as buscas, que “ainda decorrem, permitiram apanhar depois mais 10 fardos”, elevando o peso da droga apreendida para cerca de 1,8 toneladas.
No âmbito de uma missão de vigilância, controlo e patrulhamento da costa e mar territorial, com especial incidência no combate ao tráfico internacional de estupefacientes, os militares da guarda, com o apoio do Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo, detetaram uma embarcação de alta velocidade, do tipo semirrígida, que se aproximava do rio Guadiana, apresentando um comportamento atípico”, contextualizou a GNR no comunicado.
Perante as suspeitas levantadas, os militares iniciaram o “acompanhamento contínuo dos movimentos da embarcação” e ativaram uma equipa marítima para proceder à sua interceção.
Quando se “aperceberam da presença da embarcação da GNR”, os tripulantes iniciaram uma “fuga de imediato, lançando os fardos de haxixe borda fora”, acrescentou a unidade da GNR que faz a vigilância marítima e fluvial.
A Polícia Judiciária fica agora encarregada de “prosseguir com as diligências de investigação”.
Lusa
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