Uma nova e objectiva luz sobre a Guerra de África, é esta a proposta de Pedro Marquês de Sousa, tenente-coronel do Exército português doutorado em História, no livro Os Números da Guerra de África. Resultado de uma ampla e rigorosa investigação, a obra reúne, pela primeira vez, os dados constantes dos relatórios dos três ramos das Forças Armadas que participaram na Guerra de África (1961-1975) e ainda os números dos movimentos independentistas. Os mortos e os feridos, militares e civis, o armamento mobilizado, os desertores, as despesas do Estado. A realidade dos números, num livro que servirá para clarificar os debates do presente e de vital referência para o futuro. Com prefácio do major-general João Vieira Borges, presidente da Comissão Portuguesa de História Militar, Os Números da Guerra de África chegam à rede livreira nacional no próximo dia 24 de Agosto, com a chancela da Guerra e Paz Editores e o apoio da Comissão Portuguesa de História Militar, da Comissão Cultural da Marinha, da Direção de História e Cultura Militar, da Força Aérea Portuguesa e da Associação 25 de Abril. O lançamento da obra acontece no dia 9 de Setembro no Palácio da Independência em Lisboa.
Já muito fora escrito sobre a Guerra de África, no que aos aspectos políticos e sociais, e até geoestratégicos, diz respeito, mas os dados estatísticos analisados nessas abordagens apenas reflectiam os relatórios do Exército português, o ramo das Forças Armadas que mais interveio em combate. Era preciso clarificar a realidade dos números e Pedro Marquês de Sousa, tenente-coronel do Exército doutorado em História pela Universidade Nova de Lisboa, fê-lo neste Os Números da Guerra de África.
No caso das baixas em combate, por exemplo, as informações oficiais apontavam, até aqui, para os 8 mil militares portugueses mortos, mas, segundo a investigação de Pedro Marquês de Sousa, foram mais de 10 mil os homens que perderam a vida nas três frentes.
Esta ampla investigação dá-nos também a conhecer quantas foram as baixas dos movimentos independentistas, de guerrilheiros, de civis, assim como a real mobilização dos militares portugueses, as despesas do Estado Português, a quantidade de armas, de aeronaves, de navios, de viaturas. Até são apresentados os números dos desertores. Toda a logística dos três ramos das Forças Armadas, enriquecida com tabelas, gráficos e mapas.
O impacto que a guerra de África teve na sociedade, na economia e na história dos povos de quatro nações faz desta uma obra obrigatória para clarificar os debates do presente, mas também um documento histórico de vital referência para o futuro.
É esse impacto que João Vieira Borges, major-general, presidente da Comissão Portuguesa de História Militar, destaca no prefácio da obra. «Sustentado por fontes primárias existentes nos diferentes arquivos das Forças Armadas Portuguesas, o autor divulga novos dados e actualiza outros relativos a uma guerra que marcou e marca profundamente, ainda hoje, toda uma geração de cidadãos, em especial os combatentes.»
Os Números da Guerra de África chega à rede livreira nacional no próximo dia 24 de Agosto. A obra estará ainda disponível, em edição digital, nas principais plataformas de distribuição de ebooks, da Amazon à portuguesa Wook, da espanhola Casa del Libro à americana Barnes & Noble, da Kobo à Scribd, com distribuição da Libranda. Esta é uma edição da Guerra e Paz Editores com o apoio da Comissão Portuguesa de História Militar, da Comissão Cultural da Marinha, da Direção de História e Cultura Militar, da Força Aérea Portuguesa e da Associação 25 de Abril.
O lançamento oficial da obra acontece no próximo dia 9 de Setembro, pelas 18h00, no Palácio da Independência, em Lisboa, e contará com a apresentação do prefaciador da obra, o major-general João Vieira Borges.
Os Números da Guerra de África
Pedro Marquês de Sousa
Não-Ficção/História
384 páginas · 15x23 · 16 €
Nas livrarias a 24 de Agosto
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