Os dados revelados no documento indicam que, entre 1 de julho e até 13 de outubro, Portugal emitiu perto de 7,6 milhões de certificados digitais, a maioria dos quais comprovativo de vacinação (quase 7,1 milhões), de teste PCR (81.387), de teste antigénio (178.954) e ainda de recuperação (227.940).
Quase 600 milhões de certificados digitais covid-19 da União Europeia (UE) foram emitidos desde julho, quando este comprovativo de testagem, vacinação ou recuperação entrou em vigor para facilitar viagens, num total de 7,6 milhões concedidos em Portugal.
“O certificado digital da UE é uma história de sucesso internacional, que estabeleceu um padrão global ao ser atualmente o único sistema em funcionamento a nível internacional. O certificado tem sido um elemento crucial na resposta da Europa à pandemia e já foram emitidos mais de 591 milhões”, revelou o porta-voz da Comissão Europeia para a área digital, Johannes Bahrke.
O anúncio foi feito na conferência de imprensa diária da instituição, em Bruxelas, no dia em que o executivo comunitário publicou um relatório com um balanço relativo ao certificado digital comprovativo da testagem (negativa), vacinação ou recuperação do vírus SARS-CoV-2, que entrou em vigor na UE no início de julho.
Os dados revelados no documento indicam que, entre 1 de julho e até 13 de outubro, Portugal emitiu perto de 7,6 milhões de certificados digitais, a maioria dos quais comprovativo de vacinação (quase 7,1 milhões), de teste PCR (81.387), de teste antigénio (178.954) e ainda de recuperação (227.940).
No conjunto da UE e Espaço Económico Europeu, foram então já emitidos 591 milhões de certificados desde julho, de vacinação (438 milhões), de teste PCR (60 milhões), de teste antigénio (84 milhões) e ainda de recuperação (10 milhões).
Na informação à imprensa, Johannes Bahrke indicou que este documento tem permitido “facilitar e apoiar a indústria do turismo”, falando desde logo de “um aumento de 25% das viagens aéreas em julho”.
Ao todo, 43 países estão já conectados ao sistema do certificado digital - que permite o seu reconhecimento -, incluindo a UE e outros 16 países ou territórios (como Albânia, Andorra, Suíça, Ilhas Faroe, Israel, Islândia, Liechtenstein, Marrocos, Mónaco, Macedónia do Norte, Noruega, Panamá, São Marino, Turquia, Ucrânia e Vaticano).
Acresce que 60 países terceiros já manifestaram interesse em aderir a este sistema, estando atualmente em curso discussões técnicas entre a UE com 27 países terceiros.
O relatório indica ainda que 20 Estados-membros da UE também utilizam o certificado para fins domésticos, tais como para o acesso a cinemas, ginásios, eventos ou museus.
Este ‘livre-trânsito’, que é gratuito, funciona de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos e na língua nacional do cidadão e em inglês.
Foi inicialmente criado para facilitar a livre circulação no espaço comunitário, mas países como Portugal e outros alargaram o seu uso para verificação em espaços sociais como eventos e estabelecimentos.
Imagem: JN
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