Depois da notícia de dois casamentos em plena guerra na Ucrânia, chegam agora imagens de um pedido que começa por parecer assustador mas que depois se transforma num momento romântico.
A informação foi partilhada pela agência Nexta, e já está a tornar-se viral nas redes sociais. Não se sabe em que região da Ucrânia foi captado, mas percebe-se que terá sido num posto de controlo.
No vídeo vê-se uma viatura, que terá sido mandada parar pelas tropas ucranianas, e os quatro ocupantes fora do carro para serem revistados.
Em redor há vários militares, mas um deles surge ajoelhado atrás de uma das ocupantes da viatura. No momento em que estão a ser alegadamente revistados, começa a tocar uma música romântica e o pedido acontece.
Por momentos fez-se uma pausa na guerra e em redor do futuro casal o ambiente foi de emoção e alegria, até porque a noiva disse “sim”.
Este episódio não é caso único. Desde dia 24 de fevereiro, dia da invasão russa, foram partilhadas pelo mundo histórias de amor que a guerra não só não separou como uniu.
Yaryna Arieva e Sviatoslav Fursin casaram-se poucas horas depois de a Rússia invadir a Ucrânia. O casamento era para ser em maio, mas o casal preferiu não esperar devido à incerteza do futuro.
No Facebook, Yaryna Arieva publicou uma fotografia com o marido e com a seguinte legenda: “Primeira foto de família depois do casamento. O segundo dia de guerra. A verdade prevalecerá. Tudo será Ucrânia”, escreveu.
E há uns dias em Odessa, um casal celebrou o matrimónio num abrigo e ao som das sirenes que alertavam para um possível ataque aéreo das forças russas.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo o último balanço feito pelas autoridades de Kiev, já fez mais de dois mil mortos civis.
Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,7 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
SIC Notícia
Nenhum comentário:
Postar um comentário