A pressão da água na rede pública de Viseu foi reduzida no início do mês como medida preventiva, disse hoje à agência Lusa o diretor dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS).
“Vamos apresentar na próxima semana medidas que devem ser tidas em conta pelos munícipes, mas já começámos, no início deste mês, com a redução de pressão na rede pública”, explicou Carlos Tomás.
O diretor do SMAS de Viseu disse à Lusa que esta “redução de caudais na rede pública visa minimizar e reduzir os consumos de água, tendo em conta a escassez que se faz sentir” em todo o país e também na região.
Esta redução “não se faz sentir muito no consumidor final, que pode sentir uma ligeira diferença na perda de pressão” da água que sai da torneira, mas “não faz qualquer diferença no uso”.
“Ainda não sabemos quantos metros cúbicos poderemos poupar com esta medida, pois só no final do mês é que vamos comparar com o mês de janeiro e com o de julho do ano transato para podermos avaliar o impacto”, justificou.
Entre outras medidas adotadas pelo serviço da Câmara Municipal de Viseu, está a “redução de tempo de rega dos espaços públicos, à semelhança do que se fez em 2017”, ano em que a Barragem de Fagilde teve de ser abastecida por camiões-cisterna.
“Desde esse ano que também tem havido uma redução dos espaços regados, ou seja, dos espaços verdes”, explicou este responsável que, a título de exemplo, apontou os separadores centrais das vias rodoviárias onde deixou de haver relva.
Carlos Tomás escusou-se a apresentar todas as medidas, “uma vez que o executivo as vai apresentar publicamente”, mas confirmou à agência Lusa que entre elas está “também a sensibilização aos munícipes para a poupança da água”.
“Mas para já não temos previstos cortes ou alguma medida severa no abastecimento de água”, assegurou Carlos Tomás.
Multinnews/Lusa
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