sexta-feira, 21 de outubro de 2022

AVISO À POPULAÇÃO: AUTORIDADE NACIONAL DE EMERGÊNCIA E PROTEÇÃO CIVIL

 
1. SITUAÇÃO
 De acordo com informação disponibilizada pelo IPMA, prevê-se para os próximos dias condições meteorológicas adversas com aguaceiros fortes, vento moderado e forte e agitação marítima:

 − Hoje, precipitação forte e persistente, em especial no Alto Alentejo e no Minho 
− amanhã, prevê-se a continuação de chuva persistente que poderá ser forte e acompanhada de trovoada, com possibilidade de inundações urbanas; 
− Hoje, o vento soprará até 30 km/h do de sul/sudoeste, podendo ocorrer rajadas até 70 km/h nas terras altas do Norte e Centro até meio da tarde; amanhã, vento até 30 km/h do quadrante sul, podendo atingir os 85 km/h nas terras altas; 
− Possibilidade de ocorrência de trovoada e rajadas convectivas, em especial no sábado; 
− Ondas do quadrante oeste até 4 a 5 metros na costa ocidental a partir das 21 horas de amanhã (sábado), dia 22 de outubro, até às 18 horas de domingo, dia 23 de outubro. 

Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt

EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos: 
− Inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento; 
− Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
 − Instabilização de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
 − Contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais; 
− Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública

2. MEDIDAS PREVENTIVAS 
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
 − Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; 
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; 
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
 − Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
 − Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima; 
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias; 
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
 − Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança. 

ANEPC | Divisão de Comunicação e Sensibilização

Nenhum comentário:

Postar um comentário