O Museu é de todos! Esta é a principal conclusão da tertúlia “25 anos do Museu Joaquim Correia, e agora?”, que decorreu no passado dia 17 de dezembro, no Museu Joaquim Correia, na Marinha Grande.
Durante cerca de três horas, meia centena de pessoas reuniram-se no pavilhão de exposições do Museu, para refletirem sobre o percurso de 25 anos deste espaço museológico e partilharem sugestões para o seu futuro.
Estiveram presentes o presidente da Câmara, Aurélio Ferreira; a vereadora da cultura, Ana Alves Monteiro; a presidente da Junta da Marinha Grande, Cristina Sousa; o diretor do Agrupamento de Escolas Marinha Grande Nascente, Nuno Cruz; o presidente da comissão administrativa permanente do Agrupamento Poente, Cesário Silva; o diretor da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, João dos Santos; o diretor do Centro de Artes das Caldas da Rainha, José Antunes; em representação dos filhos do escultor, Cristina e Teresa Correia; a coordenadora intermunicipal do Plano Nacional das Artes (PNA), Dina Soares; técnicos do Município; artistas; arquitetos; escritores; investigadores; representantes do movimento associativo; entre outros convidados.
O presidente da Câmara, Aurélio Ferreira, manifestou a sua satisfação pela existência do Museu Joaquim Correia, por consagrar a obra do mestre marinhense, criado por iniciativa do então presidente da Câmara, Álvaro Órfão. Salientou o atual dinamismo do Museu, que procura integrar na sua programação iniciativas para todas as faixas etárias, que envolvem as escolas, as associações locais e que de ora em diante integrará o PNA.
Nos últimos dois anos, o Museu Joaquim Correia registou uma afluência de público cinco vezes maior, na procura por realizar eventos que façam com que este espaço seja de todos e para todos, num compromisso da arte cumprir o seu papel social.
Durante a tertúlia, foram deixadas reflexões sobre a importância do território se sentir como parte integrante do Museu, através do estímulo do público para a sua participação. Outra das preocupações foi a necessidade de aproximar o público jovem dos museus e da cultura, uma vez que a identidade cultural e patrimonial se começa a trabalhar nas idades mais novas, para fomentar uma cidadania ativa e participativa posteriormente na idade adulta.
O público sénior também foi referenciado, quer pelos exemplos de atividades que têm sido realizadas, quer pelo conhecimento que permitem partilhar com outras gerações e cujo palco pode e deve ser o Museu Joaquim Correia.
Foram deixadas muitas ideias para tornar o Museu um espaço cada vez mais contemporâneo, onde a memória de Joaquim Correia e da sua obra deverão ser preservadas para dar futuro e pensar o futuro também no Museu.
Em conclusão, as filhas do Mestre Joaquim Correia salientaram que o seu pai estaria muito satisfeito se assistisse ao atual dinamismo do Museu com o seu nome e deixaram o desafio: “o que temos de fazer é humanizar o museu”.
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