Reabastecimentos
realizados na urbe paivense
A
exemplo do ano transacto, no passado Domingo, o território de
Castelo de Paiva
recebeu a 3ª edição
do 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐨 𝐆𝐚𝐢𝐚
𝐆𝐫𝐚𝐧𝐟𝐨𝐧𝐝𝐨,
um evento desportivo aberto a todos os entusiastas do ciclismo, que
teve partida no Porto,
e chegada em Vila Nova de Gaia
e passagens por Gondomar, Penafiel, Castelo
de Paiva, Arouca e Santa Maria da
Feira, sendo que, os mais de 1000
participantes inscritos podiam
escolher entre três percursos
possíveis, de acordo com a
quilometragem e o seu grau de preparação, nomeadamente o
𝐌𝐢𝐧𝐢𝐟𝐨𝐧𝐝𝐨 (54,5 km), 𝐌𝐞𝐝𝐢𝐨𝐟𝐨𝐧𝐝𝐨
(108,5 km) ou 𝐆𝐫𝐚𝐧𝐟𝐨𝐧𝐝𝐨 (156,5km).
Já
em 2023,
o território de Castelo de Paiva
tinha recebido esta importante jornada desportiva, mas nesta
temporada, o Porto Gaia Granfondo
voltou a marcar presença no calendário velocipédico nacional,
registando-se a partida no coração da cidade invicta, na marginal
do Douro, e final junto ao quartel da Serra
do Pilar, em Vila Nova de Gaia.
Mas
o percurso da prova não se limitou apenas a estas cidades separadas
pelo Rio Douro,
percorrendo também os concelhos de Gondomar, Penafiel, Castelo
de Paiva, Arouca, Santa Maria da
Feira, municípios que foram visitados no percurso do Granfondo,
tornando este dia ainda mais intenso com tantos ciclistas nestas
regiões.
Após
a partida no centro do Porto, os ciclistas subiram ao longo do Rio
Douro levando à primeira separação
de percursos. O Minifondo, percurso
mais curto e ideal para iniciantes, atravessou a Barragem
de Crestuma, até ao topo da N222,
local que será comum aos outros 2 percursos. Apesar da subida,
tratou-se de um percurso acessível para os menos preparados (54,5km
e 897m de acumulado).
Já
os participantes do Mediofondo,
percurso intermédio, e do
Granfondo, mais
extenso e exigente, tiverem
alterações de ultima hora, pelo
que continuaram a subir o rio até atravessar a Ponte
de Entre-os-Rios, sendo que, pelo
caminho algumas subidas ficaram para trás e fazendo a primeira
selecção de ciclistas. Foi quando se atravessou a ponte que as
verdadeiras dificuldades começaram.
Em
direcção a Castelo de Paiva,
onde aconteceram dois
reabastecimentos e ligeiro descanso,
na Rotunda da ADEP
e no Largo do Conde,
o Rio Douro
ficou para trás para o Granfondo,
enquanto o Mediofondo
foi serpenteando a EN 224
na freguesia de Real,
até virar na Cascavalhosa, no sentido do Couto
Mineiro do Pejão.
Descidas
bonitas pelo território mineiro, até ao encontro da EN
222, onde o sobe e desce foi uma
constante, mas a paisagem compensou, e até Canedo
destacou-se uma subida de mais de 4km que deixou as últimas marcas
antes dos participantes começarem a dirigirem-se para VN
de Gaia onde estava a meta,
completando-se o percurso de 108,5
km.
Por
último, nesta edição, o Granfondo
ao chegar a Castelo de Paiva
mudou de trajectória na Rotunda da
ADEP para seguir pela
EN 225 em direcção à Ponte
da Bateira, subindo a estrada do
Vale do Paiva até Vila Viçosa,
onde viraram para Arouca,
percorrendo subidas mais acentuadas até ao cruzamento
do alto de Canelas na
EN 326-1
Foi
apenas uma distracção para o que ainda faltava percorrer por terras
de Santa Mafalda. No cruzamento de Santa
Eulália, houve mudança de
trajecto, e o percurso sinuoso da EN
224 dividiu o pelotão, mas tudo o
que desce, também sobe, sendo precisamente neste momento que, os
ciclistas desta classe, tiveram de subir e descer até à
Cascavalhosa,
com a prova de volta ao território de Castelo
de Paiva, pelas
EM 504 e 503
até Pejão -
Folgoso - Oliveira do Arda,
onde se juntam novamente com o Mediofondo.
Restava
entrar na EN 222
e passar junto às antigas Minas do
Pejão, e em Canedo,
mas quem chegou até aqui, certamente terminou bem esta bonita
experiência velocipédica, completando em Gaia,
mais de 156,5 Km
percorridos.
Depois
do campeão Miguel Indurain na
1ª edição e Alejandro Valverde,
na 2ª edição da prova, Mário
Cipollini,
ciclista italiano, conhecido como "Super Mário",
ex-campeão do mundo de estrada, com mais de 180 vitórias e
considerado um dos maiores velocistas de todos os tempos, envergou
este ano o dorsal número 1 desta prova organizada pela Academia
da Bicicleta Cândido Barbosa.
Em
termos de classificação, no Grandfondo,
a prova principal, David Mayo Vivas,
da Love Tiles, foi o vencedor com 2h18m50,
enquanto o segundo classificado foi Gonçalo
Freitas, da mesma equipa, com
2h19.20 e Diogo Graça,
o terceiro a cortar a meta, com um registo de 2h19.34, com Pedro
Silva Seabra, do Paredes Aventura /
Biketeam, a fazer 2h19.34 e Carlos
Martins, da Multimoto /RStar, em 5º
lugar, com o mesmo tempo.
No
Mediofondo,
Nuno Torres
triunfou no percurso intermédio, com 1h34.33, enquanto Cláudio
Santos, do Paredes
Abentura/Biketeam, conseguiu o mesmo tempo e Casimiro
Oliveira, em 3 ºlugar, com o
registo de 1h36.08.
Por
ultimo, no Minifondo,
Fábio Abreu,
da Casa do Povo da Retorta, ganhou o percurso mais curto, com
1h16.35, com Henrique Daniel
a garantir o segundo lugar com o mesmo tempo e Marco
Correia fez 1h16.36 e assegurou o 3º
lugar da prova.
José
Rocha, congratulou-se com a
repetição desta passagem por Castelo
de Paiva de
um grande evento desportivo, que
potenciou
uma presença alargada de espectadores nos acessos à vila e
arredores, numa jornada orientada
para a valorização do ciclismo associado ao ambiente que nos
rodeia.
O
autarca paivense considerou ser esta uma ocasião única de
proporcionar aos visitantes uma oportunidade para redescobrirem a
beleza paisagística do concelho e as suas potencialidades
turísticas, evidenciando o seu património histórico, a sua afamada
gastronomia, a doçaria tradicional e o apreciado vinho verde.
A
Câmara
Municipal de Castelo de Paiva
apoia a realização desta prova no seguimento da política que tem
sido desenvolvida no âmbito da atracção de provas desportivas que
promovam o território e atraiam turistas e visitantes, sendo esta
mais uma oportunidade de acompanhar uma prova desportiva de âmbito
nacional, contando com a
colaboração dos
Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva e
GNR local.
Gabinete de Imprensa e Relações Públicas
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