terça-feira, 16 de abril de 2024

Solidariedade na Altice Labs de Aveiro

 
Não estamos em condições de garantir, mas, há provavelmente uns 12 anos que a ADASCA vem realizando duas sessões por ano para a dádiva de sangue, em parceria com esta empresa, antiga ex-PT Inovação.
As oscilações de participação dos colaboradores, por vezes contribui para não serem todos atendidos, tendo em conta que as previsões do CST de Coimbra são feitas sempre abaixo de 50 presenças, como aconteceu no dia 11 de Abril.
Resultados alcançados; 54 inscrições, 17 dadores primários, 48 aprovados, 4 suspensões temporárias e 1 eliminação, 11 não foram atendidos. Estamos perante uma expressiva adesão.
No sentido de tornar público o que está estabelecido no Estatuto do Dador de Sangue, transcrevemos o que nele consta:
-Lei n.º 37/2012 de 27 de agosto, Estatuto do Dador de Sangue
Artigo 6.º, Direitos do dador de sangue, no Artigo 7.º respeitante à ausência das atividades profissionais
1— O dador está autorizado a ausentar -se da sua atividade profissional pelo tempo necessário à dádiva de sangue.
2— Para efeitos do número anterior, a ausência do dador é justificada pelo organismo público responsável.
3— O dador considera-se convocado desde que decorrido o intervalo mínimo fixado entre as dádivas.
4— O médico pode determinar, em cada dádiva, o alargamento do período até à retoma da atividade normal, quando a situação clínica assim o exija, desde que devidamente justificado.
5O disposto no presente artigo não implica a perda de quaisquer direitos ou regalias do dador.
A dádiva de sangue é um acto altruísta que se torna a base de um ciclo vital para a comunidade. É um gesto que transcende as barreiras individuais. A importância desse acto vai muito além do simples acto físico de ceder uma pequena porção de sangue; é um acto que salva vidas e fortalece os laços que mantêm uma sociedade unida.
Acidentes, cirurgias, complicações durante o parto e tratamentos de doenças crónicas são apenas alguns exemplos de situações em que a d
ádiva de sangue se torna crucial. Quando os cidadãos se dispõem a doar, estão contribuindo para a construção de uma rede de apoio resiliente e solidária.
A dádiva de sangue também desencadeia benefícios para os doadores. Além do sentimento gratificante de ajudar o próximo, a dádiva regular pode ter impactos positivos na saúde do dador, estimulando a produção de células sanguíneas e reduzindo o risco de certas condições médicas. Esse ciclo de benefícios mútuos fortalece a saúde da comunidade como um todo.
A consciencialização sobre a necessidade constante, campanhas educativas e a simplificação do processo de dádiva são medidas essenciais para encorajar mais indivíduos a participarem desse ciclo vital
É fundamental compreender que a doação de sangue não conhece fronteiras, idade ou status social. Todos têm o potencial de ser parte desse ciclo de solidariedade. À medida que a comunidade se une em torno desse propósito comum, fortalece-se não apenas a infraestrutura de saúde, mas também a coesão social. A doação de sangue não é apenas um acto médico; é um testemunho tangível da compaixão humana, uma demonstração de que, quando nos apoiamos mutuamente, construímos uma sociedade mais robusta e resistente.

Em última análise, o ciclo da solidariedade alimentado pela dádiva de sangue é uma manifestação poderosa da capacidade da humanidade de cuidar uns dos outros. Cada dádiva representa uma ponte entre a vulnerabilidade e a esperança, entre a fragilidade da vida e a força da comunidade. Ao reconhecermos e valorizarmos esse ciclo, investimos no bem-estar colectivo, criando uma base sólida para o presente e para as gerações futuras.
A todos e a todas quantos compareceram, e nos ajudaram a concretizar mais este evento solidário o nosso sincero Obrigado, sendo extensivo à sua administração.
A próxima sessão está agendada para o dia 24 de Outubro.

* J. Carlos

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