segunda-feira, 27 de maio de 2024

Marinha Grande | TRABALHO VIDREIRO DEBATIDO EM CONFERÊNCIA

 “Estudar o Trabalho Vidreiro: para uma História à Boca do Forno” foi o tema da conferência proferida pela investigadora Emília Margarida Marques, que teve lugar no passado sábado,  25 de maio, no Foyer do Museu do Vidro, na Marinha Grande.
A iniciativa contou com a presença do presidente da Câmara, Aurélio Ferreira, e do investigador Jorge Custódio, para além do público que foi interagindo com a oradora, durante a apresentação.

O presidente da Câmara lembrou que aquela foi a última conferência do ciclo de encontros mensais de debates promovido pelo Município, que decorreu desde dezembro, no âmbito do 25.º aniversário do Museu do Vidro. Aurélio Ferreira esclareceu que o ciclo de conferências pretendeu divulgar e promover reflexões em torno do património material e imaterial vidreiro, que o Museu do Vidro preserva e divulga e que é tão importante para a identidade local.
Na sua comunicação, Emília Margarida Marques reconheceu o valor cultural, histórico e artístico dos vidreiros e explicou o âmbito do seu estudo, que documenta as técnicas e os processos que transformam a matéria bruta em obras de arte translúcidas, bem como narra as histórias de vida dos vidreiros, cujas mãos moldam e dão forma ao vidro incandescente. A apresentação percorreu alguns exemplos de investigações, em história e em antropologia, abordando a indústria, a técnica e o trabalho vidreiros, com especial foco no contexto da Marinha Grande. 

Emília Margarida Marques é investigadora no Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA-Iscte / IN2PAST) e no Instituto de História Contemporânea (IHC-NOVA FSCH / IN2PAST). Tem investigado e publicado, incidindo frequentemente na indústria vidreira e nos vidreiros e/ou no contexto marinhense, sobre temas como trabalho e técnica em contexto industrial; memórias do trabalho; trabalho, consumo, reprodução social e desigualdade; usos do filme industrial nas décadas intermédias do século XX em contexto português; memórias, identidades.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

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