Se
vis pacem, para bellum. Se queres paz, prepara-te
para a
guerra. Já o diziam os romanos. Desde que me conheço que ouço
defender que a melhor forma de alcançar a paz está na preparação
da força militar, tornando-nos menos suscetíveis a ataques.
É
neste contexto que a grossa maioria dos europeus se mostra favorável
ao armamento dos seus exércitos.
Não para fazermos guerra, mas para garantirmos a paz.
A
Rússia é a ameaça.
Sem dúvida. Terá a Europa e os países que constituem o chamado
bloco ocidental, atlântico e asiático democrático capacidade para
mostrar
a força das armas para nos garantir a paz?
Talvez
seja interessante analisarmos alguns números.
A
Rússia
tem um Produto Interno Bruto (PIB) de dois
triliões de dólares.
A nossa vizinha Espanha tem idêntico PIB.
A
União
Europeia
(21 triliões) e outros países europeus democráticos apresentam
cerca de 25
triliões.
Juntando os Estados Unidos (cerca de 30 triliões) e outros países
aliados, como Japão, Canadá e outros, somam 37 triliões.
38
triliões é, assim, a soma dos países da UE, europeus, atlânticos
e asiáticos efetivamente aliados.
20
triliões é a soma da China (18,5) e da Rússia (2), assumidamente
parceiros.
Vamos
também analisar a população na Europa.
Enquanto
a União Europeia e Reino Unido somam 510
milhões,
a Rússia tem 146
milhões
de habitantes. (Os Estados Unidos tem 342 milhões).
Claro
que, o que nos diferencia e muito é a capacidade bélica. Lá
chegaremos. Acredito.
Para
equilibrar as forças e eliminar a ameaça de conflito armado.
Eduardo
Costa, jornalista, presidente da Associação Nacional de Imprensa
Regional
Destaque
“Claro
que, o que nos diferencia e muito é a capacidade bélica. Lá
chegaremos. Acredito.”
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