O concelho de Proença-a-Nova
orgulha-se de estar entre os concelhos que mais têm contribuído
para o sucesso do BUPi em Portugal, sendo atualmente o 4.º município
do país com mais propriedades identificadas — mais de 46% das
matrizes identificadas.
Desde o início do projeto, o
Município tem apostado fortemente na divulgação, no apoio técnico
e na proximidade com os munícipes, permitindo que cada vez mais
proprietários possam usufruir deste serviço.
O resultado deste trabalho é
expressivo: mais de 62 mil propriedades identificadas (46% das
matrizes), que representam mais de 20 mil hectares georreferenciados
(51% da área), fruto do envolvimento e participação de mais de 5
mil proprietários. Cada registo feito é muito mais do que um dado
técnico — é um gesto de confiança no futuro, um contributo para
a gestão florestal sustentável, a prevenção de incêndios, o
ordenamento do território e um melhor planeamento futuro, reforçando
a segurança e a coesão do concelho.
O sucesso deste projeto
deve-se também à dedicação das equipas municipais, cuja
proximidade e capacidade de resposta têm sido essenciais para
esclarecer dúvidas, apoiar cidadãos menos familiarizados com
ferramentas digitais e garantir que o processo decorre de forma
simples, acessível e transparente.
Proteger
o que é nosso é garantir o futuro das próximas gerações
O Balcão Único do Prédio
(BUPi) nasceu com a missão de proteger os direitos de propriedade e
valorizar o território português, promovendo um conhecimento mais
rigoroso e atualizado sobre quem são os legítimos proprietários da
terra e onde estão localizados os seus terrenos rústicos e mistos.
Em Portugal, a terra tem um
significado profundo — histórico, cultural e afetivo — que vai
muito além do seu valor patrimonial. Continua a ser fonte de
sustento para muitas famílias e está na origem de tradições e da
própria história das comunidades.
A terra que os nossos pais e
avós cultivaram com as suas mãos calejadas e nos deixaram em
herança é mais do que um pedaço de chão: é parte da nossa
identidade, o símbolo da ligação entre gerações e da dedicação
coletiva em tempos de dificuldade.
BUPi – Um projeto que
preserva memória e identidade
Mais do que uma plataforma
tecnológica, o BUPi é um projeto de preservação da memória
coletiva, que liga as pessoas às suas origens e valoriza o legado
herdado das gerações anteriores.
É um trabalho que não pode
desperdiçar o conhecimento dos mais velhos — aqueles que ainda
recordam as estremas e marcos das propriedades e que guardam na
memória os limites da terra: “daqueles
que conheciam a Tia Maria que tinha uma estrema com o Manuel da Eira,
que por sua vez pegava com a viúva do Zé Maria que ali tinha um
olival”.
Identificar as nossas
propriedades é um gesto de respeito pelas nossas raízes e um
compromisso com o futuro. Cada terreno registado representa segurança
para as famílias, proteção do território e continuidade da
história local.
O registo formal é, por isso,
um ato de responsabilidade intergeracional: garante uma herança mais
clara, organizada e protegida para as próximas gerações.
Participe! Proteja o que é
seu, gratuitamente até 31 de dezembro de 2025
Registe gratuitamente a sua
propriedade até 31 de dezembro de 2025
O BUPi representa um passo
determinante na proteção do património individual e coletivo. Ao
permitir o registo gratuito das propriedades rústicas e mistas até
31 de dezembro de 2025, o projeto oferece a cada cidadão a
oportunidade de regularizar e proteger o seu património sem custos.
Muitos terrenos rurais
permanecem sem registo ou com informação desatualizada, o que
dificulta a gestão florestal, a transmissão de heranças e a defesa
dos direitos de propriedade. Com o BUPi, cada proprietário pode
identificar a sua parcela, garantindo segurança jurídica e
tranquilidade para o futuro, ao mesmo tempo que contribui para um
cadastro mais completo e fiável do território.
Depois desta data, o processo
deixará de ser gratuito, pelo que agora é o momento ideal para
agir. Trata-se de um investimento no futuro — um ato de
responsabilidade e de valorização do património familiar.
O Balcão BUPi de
Proença-a-Nova está à disposição de todos os cidadãos que
pretendam identificar e registar as suas propriedades de forma
simples, gratuita e segura.
O processo é rápido, apoiado
por técnicos especializados, e representa um passo decisivo para
garantir o futuro do património familiar e coletivo.
Local:
Balcão BUPi – Município de Proença-a-Nova
Prazo da gratuitidade:
até 31 de dezembro de 2025
Contactos:
968315661 ou 274670000 | bupi@cm-proencanova.pt
Mais informações:
https://bupi.gov.pt/
Aproveite a gratuitidade até
31 de dezembro de 2025 e ajude a construir um território mais
seguro, mais organizado e com memória para o futuro.
Nós podemos ajudar!
Contacte-nos.
Proença-a-Nova: um exemplo
nacional de participação e compromisso
Através de iniciativas e
projetos como o BUPi – Balcão Único do Prédio, os Condomínios
da Aldeia e as Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP), o
concelho tem vindo a construir respostas concretas e inovadoras aos
desafios das alterações climáticas, do abandono rural e da
prevenção de incêndios.
O primeiro passo para proteger
estes terrenos e áreas é conhecer, é adquirir conhecimento
formalizado sobre eles. Nesse sentido, o BUPi tem assumido um papel
determinante na identificação e registo dos prédios rústicos e
mistos do concelho, promovendo o ordenamento do território e
capacitando os proprietários para uma gestão mais responsável.
Proença-a-Nova foi um dos municípios pioneiros neste projeto, que
hoje está disponível a toda a população no Espaço BUPi,
localizado no Parque Urbano Comendador João Martins, onde é
possível fazer o registo das propriedades de forma totalmente
gratuita, simples e prática.
Conhecer o território permite
também geri-lo da melhor forma possível. A partir desta base de
informação, têm sido desenvolvidas estratégias que vão além do
combate ao risco, procurando também transformar estruturalmente a
paisagem e devolver vida às zonas rurais. É o caso dos Condomínios
da Aldeia, já em execução em Mó, Fórneas, Sobrainho dos Gaios,
Giesteiras, Corgas, Malhadal, Vale de Água, Galisteus, Sesmos,
Cunqueiros, Lameira d’Ordem, Rabacinas, Vale d’Urso, Vale da
Ursa, Vale Porco e Montinho.
, que visam não só a redução
de combustível vegetal, mas também a revitalização de atividades
agrícolas e silvopastoris, a valorização paisagística das aldeias
e a promoção de práticas sustentáveis com impacto real no
bem-estar das comunidades.
Complementarmente, o Município
tem investido na criação das Áreas Integradas de Gestão da
Paisagem, com foco numa gestão ativa e colaborativa de grandes áreas
de território. Após os incêndios de 2020, tornou-se evidente a
necessidade de uma nova abordagem à ocupação do solo. Em
articulação com entidades como a Pinhal Natural e as juntas de
freguesia, estão atualmente em desenvolvimento as AIGP de Alvito da
Beira, Corgas, Fórneas e Penafalcão, com cerca de 7500 hectares –
geridas diretamente pela Pinhal Natural. Estes projetos permitem
planear de forma integrada, mobilizar os proprietários e potenciar
os recursos naturais.
Unidade de Comunicação, Turismo e Eventos

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