domingo, 16 de novembro de 2025

OCORRÊNCIAS RELACIONADAS COM O MAU TEMPO - PONTO DE SITUAÇÃO - DIA 15NOV - 17h00


Entre as 14h00 do dia 12 de novembro e as 17h00 do dia 15 de novembro, registaram-se 3757 ocorrências relacionadas com a situação meteorológica adversa — depressão Cláudia — que está a afetar o território de Portugal continental.

As sub-regiões mais afetadas foram a Península de Setúbal (642 ocorrências), Grande Lisboa (397 ocorrências) e Algarve (479 ocorrências).
As principais tipologias de ocorrências registadas foram:

  • Inundações: 2032
  • Queda de árvores: 679
  • Limpeza de vias: 435
  • Queda de estruturas: 325
  • Movimentos de massa: 263
  • Salvamentos aquáticos: 9
  • Salvamentos terrestres: 14
Há a registar duas vítimas mortais em Fernão Ferro (Seixal) e 32 pessoas deslocadas no concelhos de Abrantes, Salvaterra de Magos, Seixal e Pombal.

No dia de hoje (15 NOV), em consequência de fenómenos extremos de vento forte, ocorreu a queda do teto no restaurante EDAN Resort, em Albufeira, provocando 20 feridos. No CAMPING de Albufeira, registaram-se dois feridos e uma vítima mortal.

Na resposta a estas ocorrências estiveram empenhados 11424 operacionais, apoiados por 4430 veículos.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o impacto dos efeitos do mau tempo pode ser minimizado através da adoção de comportamentos preventivos adequados. Assim, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, recomenda-se a adoção das seguintes medidas de prevenção:
  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, removendo inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criar obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Assegurar a fixação adequada de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência em áreas arborizadas, devido à possibilidade de queda de ramos ou árvores provocada por ventos fortes;
  • Adotar precauções na circulação junto à orla costeira e zonas ribeirinhas, particularmente nas áreas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a permanência nesses locais;
  • Evitar atividades relacionadas com o mar, como pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, bem como o estacionamento de veículos junto à orla marítima;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e prestando especial atenção à eventual formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
  • Não atravessar zonas inundadas, prevenindo o risco de arrastamento de pessoas ou veículos para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Retirar de zonas normalmente inundáveis animais, equipamentos, veículos e outros bens para locais seguros;
  • Acompanhar permanentemente as informações meteorológicas e seguir as indicações da Proteção Civil e das Forças de Segurança.
*Alcina Coutinho
Chefe de Divisão
Divisão de Comunicação e Sensibilização
Presidência

**Imagem de Aveiro c/DR

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