Entre as 14h00 do dia 12 de novembro e as 11h00 do dia 16 de novembro, registaram-se um total de 4017 ocorrências relacionadas com a situação meteorológica adversa — depressão Cláudia — que está a afetar o território de Portugal continental.
As sub-regiões mais afetadas foram a Península de Setúbal (647 ocorrências), Área M. Porto (423 ocorrências) e Algarve (586 ocorrências).
As principais tipologias de ocorrência registadas foram:
- Inundações: 2148
- Queda de árvores: 731
- Limpeza de vias: 497
- Queda de estruturas: 335
- Movimentos de massa: 281
- Salvamentos aquáticos: 11
- Salvamentos terrestres: 14
Há a registar duas vítimas mortais em Fernão Ferro (Seixal) e 32 pessoas deslocadas no concelhos de Abrantes, Salvaterra de Magos, Seixal e Pombal.
Devido a fenómenos extremos de vento forte, no restaurante EDAN RESORT em Albufeira, a queda do teto provocou 20 feridos. No CAMPING de Albufeira 2 feridos e 1 morto.
Na resposta a estas ocorrências estiveram empenhados 12382 operacionais, apoiados por 4795 veículos.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) relembra que os efeitos do mau tempo podem ser minimizados com comportamentos preventivos. Assim, especialmente nas zonas mais vulneráveis, recomenda-se a adoção das seguintes medidas:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, removendo inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criar obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Assegurar a fixação adequada de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência em áreas arborizadas, devido à possibilidade de queda de ramos ou árvores provocada por ventos fortes;
- Adotar precauções na circulação junto à orla costeira e zonas ribeirinhas, particularmente nas áreas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a permanência nesses locais;
- Evitar atividades relacionadas com o mar, como pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, bem como o estacionamento de veículos junto à orla marítima;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e prestando especial atenção à eventual formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;
- Não atravessar zonas inundadas, prevenindo o risco de arrastamento de pessoas ou veículos para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Retirar de zonas normalmente inundáveis animais, equipamentos, veículos e outros bens para locais seguros;
- Acompanhar permanentemente as informações meteorológicas e seguir as indicações da Proteção Civil e das Forças de Segurança.
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