José Sousa Passos * |
Todos ou quase todos conhecem a existência de duas federações
na área da dádiva de sangue.
Feita uma análise profunda a estas duas coisas verificamos
que não servem para nada, a não ser para benefício de alguns dos seus dirigentes. Juntas as
duas valem 0,00000000000.
Mas então Amigos dadores porque é que estas duas coisas
existem? Boa pergunta, afinal nada encontramos que não seja beneficiarem de
chorudos subsídios e outras benesses provenientes do IPST e portanto do erário
público.
Nada de nada justifica a sua existência, a não ser manter na ribalta determinados reizinhos suportados por alguns amigos que fazem coro e fila para ver se um dia também passam a reizinhos.
Cremos que o início federalista até poderia ter na sua raiz
uma base de intenção e credibilidade, tal os nomes que compunham a primeira
federação, poderia de facto ter algo para dar a favor do dador e da dádiva, mas
depressa se desfez em fumo a intenção.
Zangaram-se as comadres, divorciaram-se e foram fazer caminhos
contrários, que nada tinham de benefício nem para a dádiva nem para o dador, a
não ser aprofundar cada vez mais a desunião do associativismo.
De tempos a tempos uma dessas coisas desenterra o machado de
guerra e para mostrar posição esgrime o mesmo entre meias verdades e meias
mentiras, e algumas vezes até sem educação pelo adversário, (o que interessa é
manter a guerra fria) num diz que diz balofo sem ver que esse machado de guerra
já não convence ninguém.
Mas então para que servem estas coisas, que dão pelo nome de
federações? Para nada.
As associações, grupos e núcleos não precisam dessas coisas
para nada e muito menos os dadores de sangue, portanto são uma inutilidade ou
seja uma aberração, pois nada justifica a sua existência.
Essas coisas têm sido ao longo do tempo o ponto de desunião
que tem grassado no associativismo da dádiva de sangue.
Ainda num passado recente ficou demonstrado isso mesmo nas
Convenções Nacionais onde existia um pólo de desestabilizarão, que felizmente
acabou por ser sanado com a nova regulamentação para as Convenções Nacionais,
dando já frutos na 5ª Convenção em Aveiro onde reinou a boa educação, o debate,
a concórdia, numa palavra o respeito por todos os convencionistas.
Mas voltando ao tema é da Lei Geral que todos os Órgãos
Sociais de qualquer instituição com o Estatuto de IPSS ou Utilidade Publica
devem ser eleitos pelos associados ou federados no pleno uso dos seus direitos
e com a sua quotização em dia!
Fazemos a pergunta: Será que nessas coisas funcionou assim?
ou foi á balda? Não é que
seja um mal maior, pois afinal a mediocridade não passa de mediocridade, mesmo
que vistam fatiota nova.
A experiência que tivemos junto dessas coisas, demonstrou-nos
da inutilidade das mesmas, e por isso mesmo continuamos a defender face a esta
análise que os subsídios que recebem do IPST devem terminar de imediato, e
assim para manterem o seu clube devem ser os seus federados a sustentar o mesmo
e não o erário público. É tempo de acabar com este forrobodó.
* Presidente da Direcção de Dadores de Sangue
do Distrito Viana do Castelo
** Presidente da Comissão Instaladora da Plataforma
Independente de Dadores de Sangue e Medula Óssea
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