Imagem:
pt.euronews |
O Brasil tenta afastar as inquietações que pesam sobre os Jogos Olímpicos de Agosto, da destituição de Dilma, à propagação do vírus Zika.
A Organização Mundial de Saúde rejeitou hoje, em Genebra, a possibilidade de adiar o evento desportivo, por razões sanitárias, afirmando, no entanto, que cabe aos atletas a decisão final sobre a sua participação nos jogos.
A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, não deixou, no entanto de sublinhar os riscos do Zika, em especial para as mulheres grávidas:
“Quanto mais aprendemos sobre o Zika mais estamos preocupados. Volto a dizer que o risco do Zika tem mudado ao longo dos anos”.
A OMS tinha declarado uma emergência global face à epidemia de Zika, em Fevereiro. O vírus detetado em 60 países, teria sido responsável por 205 casos de microcefalia registados no Brasil, segundo as autoridades médicas.
O ministro do Desporto brasileiro, Leonardo Picciani, tentou, no entanto afastar os receios que pesam sobre a competição no Rio:
“As medidas de luta e prevenção estão a ser adotadas, assim como medidas de segurança pública. O mais importante é que o Brasil tenha uma mensagem positiva para o mundo neste momento. Temos a convicção de que estamos prontos e precisamos de reafirmá-lo frente à comunidade internacional e estamos abertos a receber entidades e representantes internacionais para mostrar-lhes as nossas medidas de preparação”.
E se a diretora-geral da OMS garante que vai deslocar-se ao Brasil durante os jogos, a organização anunciou um plano de acompanhamento a longo prazo dos casos de Zika no país.
Em paralelo, o novo presidente interino, Michel Temer garantiu ontem ao Comité Olímpico internacional que a mudança na presidência não vai afetar, nem a segurança, nem a logística do evento.
Fonte: euronews
Nenhum comentário:
Postar um comentário