A manifestação desta quarta-feira junto ao ministério das Finanças, em Paris, que degenerou em confrontos entre contestatários e forças da ordem que bloqueavam a marcha, demonstrava o clima de tensão social que vive o país há quatro meses e que não dá sinais de acalmar.
Vamos paralizar o país durante o Euro. Exigimos a retirada imediata da lei El-Khomri”, dizia um manifestante.
O arranque do campeonato europeu coincidirá com uma nova greve nos transportes aéreos, a recondução da paralização nos caminhos-de-ferro e novas mobilizações de funcionários dos correios e serviços de recolha de lixo; razões suficientes para inquietar o presidente do comité organizador do evento desportivo:
“Acerca da evolução das greves, não temos mais informações do que vocês. É, infelizmente, um assunto que não podemos controlar. Gostaríamos que a mobilidade fosse o mais fluida possível”, afirmava Jacques Lambert.
Alheias ao movimento de contestação, as seleções europeias continuam a chegar ao território francês. Ontem foi a vez dos espanhóis de “La Roja” e, para hoje, espera-se a chegada da equipa de Portugal, galvanizada pelo 7 a 0 obtido na véspera no último jogo preparativo, face à Estónia.
Fonte: euronews / AFP
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