Nós as educaremos com mais qualidade! (Vá de retro…Satanás)
Camilo Mortágua*, opinião
Ao Estado,
porque a isso o obriga a constituição do País, compete educar todos a/os menina/os , segundo as suas próprias opções, porque para tal foram escolhidos, segundo as regras democráticas dum estado de direito.
Os donos de alguns colégios, reclamam, em nome das suas opções ou interesses particulares; económicos, confessionais ou duma qualquer outra natureza; o direito de poderem dispor dum número suficiente de crianças para poderem “educar” segundo as suas convicções e interesses, tendo em vista a defesa da continuidade futura dos privilégios sociais e económicos das famílias “donas” dos centros políticos de decisão.
As crianças (protagonistas do futuro) são a matéria prima mais cobiçada pelas instituições e famílias interessadas em travar os processos de evolução sócio - política da Humanidade.
Todas as outras razões chamadas a alimentar as discussões sobre esta questão, dum lado ou de outro, não passam de rebuscados argumentos mais ou menos tecnocráticos e falaciosos, para esconder a essência política da questão.
-Quem elegeu os dirigentes responsáveis pelos colégios privados, para (influenciar) a educação de crianças dum País com autoridades legitimamente eleitas para tal fim?
Ao Ministério da Educação de Portugal, compete organizar, gerir, e
Assegurar a educação da população em idade escolar, de acordo com a melhor gestão que lhe seja possível, em inteira e total responsabilidade de diálogo com as instituições representativas da defesa do interesse público, utilizando o inquestionável poder democrático de decisão que lhe é conferido pela Constituição.
O resto, são tretas!
*Esquerda net
Camilo Mortágua é agente de desenvolvimento local. Histórico militante antifascista e revolucionário
Nenhum comentário:
Postar um comentário