Desde há treze anos para cá, a vida de Rui Drumond tem sofrido algumas evoluções consecutivas.
Tudo teve início em 2003 quando decidiu participar no programa televisivo Operação Triunfo, na RTP1. Esta sua participação permitiu-lhe “entrar na indústria musical em Portugal” e, assim, começar a conquistar o público. Por sua vez, em 2004, integrou a comédia musical “In Love”. Em 2005 deu-se um dos pontos altos da sua carreira. Em conjunto com a Luciana Abreu representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção, na Ucrânia.
Mas é em 2014 que regressa a mais um concurso de talentos, na RTP1. Rui Drumond ganhou, assim, o programa The Voice Portugal, conquistando o carinho do público e mostrando o seu poder vocal.
Nesta entrevista, Rui Drumond fala-nos do seu percurso musical e dos seus projetos futuros.
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Com que idade percebeste que tinhas este gosto particular pelo mundo da música?
Penso que logo muito cedo, aos 9/10 anos. Eu vasculhava todos os discos que os meus pais tinham em casa e ouvia atentamente enquanto olhava para as imagens dos artistas nos discos, ficava fascinado.
Na tua página de facebook, a tua biografia começa dizendo que “desde há 12 anos para cá, a sua vida tem vindo a dar sucessivos “pulos” no mundo da música”. Que pulos são esses?
Desde há 13 anos, tenho de atualizar (Risos).
Desde a minha participação no programa Operação Triunfo que tenho vindo a crescer na música, participando em inúmeros projetos musicais distintos, onde aprendi imenso, daí esses pulos e esses passos marcantes para mim.
A “Operação Triunfo” foi uma espécie de rampa de lançamento para a tua vida profissional?
Sem dúvida, claro! Ajudou-me essencialmente a entrar na indústria musical em Portugal em várias vertentes.
O que guardas dessa experiência em termos de aprendizagem?
De tudo um pouco. Nós (os concorrentes) tivemos muita sorte em ter todos aqueles professores experientes e todo aquele acompanhamento da produção. Foi um passo gigante, deu-nos as bases para trabalharmos dali adiante.
Em que aspetos é que as comédias musicais te ajudaram a evoluir no ramo da música?
Vários aspetos! Foi das primeiras vezes que trabalhei com músicos ao vivo e todos eles de excelência! Trabalhei com colegas e amigos com quem aprendi muito mesmo. Cantei em teatros lindíssimos em Portugal e conheci pessoas que marcaram a minha vida.
Um dos pontos mais altos da tua carreira foi, sem dúvida, a tua participação no Festival Eurovisão da Canção. Como viveste esta experiência tão grandiosa?
É e será sempre gratificante representarmos o nosso país. É um sonho de muitos portugueses e eu tive essa sorte, por isso foi único!
Alguma vez sonhaste que um dia virias a gravar um dueto com o Paulo de Carvalho?
Nunca! (Risos). Sempre fui fã do Paulo, daquele timbre inigualável e foi uma experiência para guardar e repetir, quem sabe.
 
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O que te motivou a participar no programa The Voice Portugal?
O meu sonho e tudo aquilo que ainda falta alcançar. Achei que seria uma ótima oportunidade de entrar por ali dentro e lutar.
Foste o grande vencedor do concurso. O que achas que esteve na origem desse desfecho?
O mais importante neste meu percurso para mim: o público. Eles é que me escolheram, compreenderam e aplaudiram. Estarei grato para toda a minha vida.
Mediante o teu percurso e o trabalho todo que tens feito ao longo destes anos, lutar e nunca desistir compensa?
Compensa sempre! Manter o sonho vivo mantém-nos vivos também. O resultado só a Deus pertence.
Por fim, fala-nos um pouco acerca dos teus projetos futuros e do que estás atualmente a fazer.
Neste momento estou a compor. Vou, inicialmente, lançar dois temas originais em português. É um projeto independente e será também o primeiro que vai realmente mostrar o que sou. Espero conseguir gravar um álbum até ao final deste ano. Continuo também com muitas atuações em eventos privados (corporate) e não só.
Terminada esta entrevista resta-me agradecer ao Rui por toda a sua disponibilidade e, acima de tudo, por ter aceite responder às minhas questões.
Por Cátia Sofia Barbosa, aluna de Jornalismo na UC