O
Executivo Municipal de Albergaria-a-Velha aprovou em reunião de
Câmara, na quarta-feira, as propostas de impostos e taxas municipais
para vigorar no ano de 2017. O Executivo liderado por António
Loureiro mantém os valores mínimos no IMI, baixando-o para as
famílias com filhos, reduz a participação fixa do Município no
IRS e baixa a Derrama.
O
Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), para este ano, está fixado
em 0,3 por cento, o valor mínimo permitido. O Executivo propõe a
sua manutenção para 2017 e uma redução do imposto de 20, 40 e 70
euros, para os agregados familiares com um, dois e três ou mais
dependentes a cargo, respetivamente. António Loureiro explica que a
situação económica do país, que tem degradado as condições das
famílias, aconselha a não agravar a carga fiscal de forma a
promover a melhoria das condições de vida dos Albergarienses.
Relativamente
à participação fixa do Município no Imposto sobre o Rendimento
das Pessoas Singulares (IRS), o Executivo aprovou a fixação de uma
participação de 2,75 por cento, a incidir sobre os rendimentos
auferidos em 2017. A Câmara tem vindo a baixar este imposto desde
2013. O ano passado o IRS foi fixado em três por cento e nos anos
anteriores em quatro por cento. António Loureiro prevê uma
diminuição de receita na ordem dos 186 mil euros, mas dá conta que
já foram antecipadas duas prestações do Fundo de Apoio Municipal
Municipal, no valor de 212 212,00 euros.
Sobre
a Derrama, que é um imposto cobrado à atividade económica das
empresas, o Executivo já tinha promovido a sua redução no ano
anterior, fixando em 1,25 por cento e 0,25 por cento, para as
empresas que não ultrapassem um volume de negócios anual de 150 mil
euros. As reduções continuam pelo terceiro ano consecutivo: a taxa
a cobrar, em 2017, sobre o lucro tributável sujeito e não isento de
IRC passa para 1,20 por cento, e para 0,20 por cento, para as
empresas que não ultrapassem um volume de negócios anual de 150 mil
euros. O Presidente da Câmara explica que Albergaria-a-Velha
continua a ser um dos concelhos da Região com a Derrama mais
reduzida, fator importante para continuar a estimular a economia, o
investimento e a competitividade do Município, bem como criar
condições que estimulem a criação e o crescimento de pequenas e
médias empresas.
O
Executivo aprovou ainda a Taxa Municipal de Direitos de Passagem
(TMDP), que se mantém em 0,25 por cento. As propostas sobre a
participação dos impostos e taxas a cobrar pelo Município foram
todas aprovadas por unanimidade pelo Executivo em reunião de Câmara
e seguem agora para a Assembleia Municipal, a quem cabe fixá-las.
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