O militar, que integrava o curso dos Comandos e que estava internado desde o início da semana por causa de um “golpe de calor”, faleceu este sábado.
Morreu Dylan Araújo da Silva, o militar do curso dos Comandos que estava à espera de um transplante de rim no Hospital Curry Cabral, em Lisboa.
A informação, avançada pela SIC Notícias, dá conta de que o jovem de 20 anos, natural de Ponte de Lima, não resistiu e acabou por falecer no hospital.
O militar estava internado desde o início da semana, na sequência de um “golpe de calor” ocorrido durante um treino.
O jovem foi inicialmente internado no Hospital do Barreiro, tendo sido posteriormente transferidopara o Curry Cabral devido a problemas hepáticos, onde estaria à espera de um transplante de rim.
Este é o segundo militar a falecer esta semana, à semelhança do que aconteceu como Hugo Abreuque, no domingo passado, morreu devido a uma paragem cardiorrespiratória.
Os incidentes ocorreram ambos na região de Alcochete, no distrito de Setúbal, embora em locais diferentes.
Em declarações ao canal televisivo, o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, expressou os seus sentimentos à família da vítima.
“A primeira reação, e não podia ser de outra forma, é de enorme tristeza e de silêncio porque, nesta altura, infelizmente se confirmaram as piores expectativas relativamente ao soldado Dylan Silva”, afirmou.
“Aquilo que me resta como cidadão e como ministro da Defesa Nacional é essencialmente apresentar as minhas mais profundas condolências à família“, continuou.
“Resta continuar com aquilo que já foi iniciado: um inquérito para saber o que se passou, saber serenamente e sem outras intenções aquilo que se passou”, concluiu o ministro, sem querer fazer mais comentários sobre o incidente.
Por seu lado, o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa também já reagiu à notícia da morte do segundo militar, garantindo que vai ser tudo apurado até às últimas consequências.
“Há uma garantia que já dei, e que repito, e que o senhor ministro da Defesa e o general Chefe de Estado Maior das Forças Armadas também já deram: é que será tudo apurado até às últimas consequências. O que se passou exatamente, como se passou, para se retirarem lições para o futuro”, afirmou o chefe de Estado, que se encontra em Ponte de Lima para participar na inauguração do Centro de Interpretação da História Militar.
Marcelo assegurou ainda que, apesar desta situação, a extinção dos Comandos não está em causa.
“Não está em causa a extinção dos Comandos, mas uma coisa são as instituições outra coisas são as práticas e comportamentos. Há que apurar quais as práticas e comportamentos de tudo o que aconteceu”, declarou.
ZAP / Lusa
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