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Ao
tentar revitalizar as combalidas esquerdas latino-americanas,
desacreditadas por fragorosas e sucessivas derrotas, o Papa Francisco
reafirma a cada dia o caminho esquerdista de seu Pontificado e parece
querer assumir o papel de líder revolucionário. Com essa postura,
que compromete seriamente o seu prestígio e decepciona um número
cada vez maior de católicos, não se sabe realmente aonde ele deseja
chegar, pois, ao mesmo tempo, parece esquecer-se do drama do povo
cubano, escravizado por 50 longos anos de ditadura comunista.
Ele se referiu aos agitadores comuno-católicos João Pedro Stédile, chefe do MST e promotor de violência no Brasil, e Juan Grabois, do “movimento de trabalhadores excluídos” e incentivador de violência nas periferias de Buenos Aires, na Argentina, chamando-os “poetas sociais” e “seguidores de Jesus”.
Em seguida, deu-lhes um “cheque em branco” para promoverem a revolução social: “Faço meu o grito de vocês”, disse textualmente o Pontífice.
Após sussurrar uma discreta ressalva — “talvez não estejamos de acordo com tudo” —, sugeriu-lhes deixar de lado “certos nominalismos declaratórios, que são belas frases, mas que não conseguem sustentar a vida de nossas comunidades”, e partir para a agitação contra os atuais sistemas socioeconômicos, que qualificou de “terroristas”. Em seguida, convocou os “movimentos populares” a não aceitarem e não se deixarem “desmobilizar” por “implantes cosméticos” ou “planos assistenciais”, a não se deixarem “conduzir como gado” e a rechaçarem a “tentação da canga”, que reduziria os agitadores a um papel de “atores secundários”.
De modo difícil de entender, o Papa Francisco reafirma o rumo esquerdista de seu Pontificado, em momentos em que as esquerdas latino-americanas estão sofrendo fragorosas derrotas. O Papa parece desejar assumir um papel de líder revolucionário, tentando revitalizar as esquerdas latino-americanas que estão caindo no maior descrédito. Realmente, não se sabe aonde ele pretende chegar com essa insistência em apoiar as esquerdas, comprometendo seriamente o prestígio de seu Pontificado e causando decepção em inúmeras pessoas. Ao mesmo tempo, ele parece se esquecer do drama do povo cubano, escravizado ao longo de meio século de ditadura comunista.
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(*) Notas de “Destaque Internacional”. Documento de trabalho, em 6 de novembro de 2016. Este texto, traduzido do original espanhol por Paulo Roberto Campos, pode ser reproduzido em qualquer mídia impressa ou eletrônica.
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Fonte: ABIM
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Poxa, achei seu blog e estou com receio da igreja católica, que Deus nos tenha.
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