Considerando
o interesse público desta temática, e tal como foi prometido na edição anterior
desta revista, o assunto em epígrafe tem continuidade, até porque os
homossexuais estão condicionados a doar sangue, pelo risco de comportamento que
apresentam. NR
1
- Definimos já normalidade sexual, como sendo a satisfação do apetite sexual,
com indivíduos do sexo diferente e pela união das partes genitais de coito,
podemos definir agora a homossexualidade como o estado psicopatológico em que o
indivíduo satisfaz, por motivos diversos, o seu apetite sexual com outro do
mesmo sexo.
A
homossexualidade existe também nas mulheres, mas confunde-se com o amor
lésbico. O modo de satisfazer os apetites sexuais, tem sua importância, porque
a opinião geral confunde a homossexualidade com a pederastia (sic).
II
- O fundamento da homossexualidade é, para muitos autores, o chamado sentido sexual contrário ao normal.
Aos
homossexuais masculinos deu Numatius o nome de uriningos, entendo-se por esta
expressão, muito difundida já, especialmente na Alemanha, os indivíduos que, na
presença de outro homem, se sentem mulheres. Os franceses conhecem os urningos
pela designação de uranistas (uranistos).
III
– O estudo dos homossexuais foi realizado, especialmente, pelo Professo Dr.
Nacke, sob indicações do Dr. Magnus Hirschfeld.
No
ano de 1903, visitou diversos locais (círculos, sociedades e casas
particulares) onde se reuniam homossexuais, homens e mulheres. As experiencias
então realizadas, levaram o professor Nacke aos seguintes resultados:
Entre
os israelitas há muitos homossexuais. Pelas informações colhidas duma das
mulheres homossexuais, concluiu o professor Nacke que, nas mulheres de raça
judaica, é também grande o número de invertidas sexuais.
Contam-se
muitos homossexuais entre as estudantes da Suíça e, em geral, entre as
feministas radicais pugnando pelos direitos da mulher. As raparigas com
inclinações masculinas acodem aos estudos e profissões do sexo forte. Das suas
experiencias concluiu Nacke que uma boa parte dos homossexuais era
absolutamente constituída por indivíduos normais, no sentido vulgar do termo,
de modo que em seu parecer a homossexualidade deve considerar-se uma variante
rara mas normal do instinto sexual, e, quando muito, como uma anomalia ou uma
ligeira deformação, mas, nunca como uma doença.
A
maioria dos homossexuais pensa, sente e diverte-se, até nos seus apetites
sexuais, precisamente como os heterossexuais. Nem sempre são inimigos das
mulheres, mantêm até relações de amizade com elas, embora não sejam relações de
natureza sexual. O mesmo não pode dizer-se dos chamados efeminados, que têm outro modo de pensar e sentir e que são
anormais.
O
conhecido psicólogo Dr. Wulffen chama a atenção para uma pseudo-homossexualidade que vulgarmente se confunde com a
homossexualidade geral e que apenas é a satisfação do apetite sexual com
indivíduos do mesmo sexo, pela falta do indivíduo do sexo contrário, como
acontece nas prisões, manicómios, navios etc. Mas, isto dá ao acto o carácter
do pseudo, pois logo que cessa esta
situação sexual compulsória, os indivíduos regressam ao processo normal da
satisfação sexual.
Dadas
estas noções preliminares, vejamos agora a teoria sobre a origem e
interpretação do fenómeno da homossexualidade, passando depois às suas relações
com a justiça criminal.
Dr.
Ladislau Thot
Transcrito
do Livro Psicopatologia Criminal
O próximo artigo é sobre Teorias sobre a Homossexualidade
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