A requalificação do Mercado Municipal de Albergaria-a-Velha, cujas obras já estão no terreno, conta com
uma comparticipação do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) de 85 por cento. A
Câmara Municipal tem o apoio financeiro da União Europeia de 1 352 499,54 euros, para um
investimento total elegível de 1 591 175,93 euros. A participação do Município no custo da requalificação
é de 238 676,39 euros, entre 2015 e 2017.
A obra foi adjudicada à empresa Teixeira, Pinto & Soares, S.A., com um prazo de execução de 365 dias.
O objetivo é a reabilitação e valorização do edifício original do Mercado, um projeto do início da década
de 1970 do arquiteto Jorge Gigante, qualificando o espaço envolvente, reinterpretando o conceito de
mercado, criando ao mesmo tempo um espaço de divulgação de produtos, atividades e ideias no centro
da cidade.
António Loureiro explica que pretende-se criar uma nova centralidade em Albergaria, integrando os
habituais vendedores e clientes do Mercado, atraindo novos públicos, mais jovens, que procurem
produtos de qualidade, num espaço com as melhores condições de higiene e segurança alimentar.
“Pretendemos que o Mercado de Albergaria, ‘A Praça’, seja um espaço atrativo, inclusivo, porque vai ter
acessos para pessoas com mobilidade reduzida, que continue a atrair pessoas para o centro da cidade,
como sucede hoje, e que isso aconteça durante todo o ano”, explica o Presidente da Câmara Municipal.
O projeto de requalificação do Mercado Municipal é da autoria de Luís Tavares Pereira, do gabinete [A]
ainda arquitetura, e integra o projeto original do arquiteto Jorge Gigante. A zona das bancas dos atuais
feirantes será isolada por paredes de vidro e todo o recinto será coberto, mantendo um cais de cargas e
descargas e um espaço multifunções.
Entretanto, os comerciantes tiveram que ser deslocados enquanto decorrem as obras. O mercado de
frescos ficou instalado junto ao Bairro das Lameirinhas, numa tenda que responde às exigências de
higiene e segurança alimentar. Foram também ali colocadas as bancas de talho, peixaria e bacalhau, em
contentores adequados, com água corrente e recolha de águas residuais, e coberturas para os clientes.
No mesmo local permanecem os vendedores de produtos têxteis e calçado, numa área que não é sujeita
a intervenção.
O Presidente da Câmara reconhece os constrangimentos causados pelas obras, tanto para
comerciantes, como para clientes, solicitando compreensão de todos. António Loureiro adianta que as
obras são temporárias e necessárias, tendo em conta que a intervenção no Mercado procura dotar o
equipamento de condições de higiene e segurança alimentar, de conforto e acessibilidades de forma
permanente. A reabertura do Mercado Municipal está prevista para o verão deste ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário