Bom dia!
O corpo humano ganhou um novo órgão. Sim, isso mesmo: um professor da Universidade de Limerick identificou um novo órgão, até agora considerado apenas como uma parte do sistema digestivo. Senhoras e senhores, eis o mesentério.
A Fed ajustou-se a Trump (e isso terá consequências). Quase todos os membros do banco central norte-americano entendem que a economia pode crescer mais rapidamente por causa da política económica do novo Presidente, admitindo aumentos mais rápidos das taxas de juros. Se assim for, a ordem natural das coisas apontará para uma decisão igual do BCE (até porque na Europa o cenário já é este).
Marine Le Pen celebrou a nova América. Com a eleição presidencial francesa à vista, a candidata da Frente Nacional celebrou o recuo da Ford no investimento que estava previsto para o México. "O proteccionismo funciona", disse ela (e eu já volto a ela, pode ser?)
Nicolas Maduro escolheu um sucessor. Numa remodelação imprevista, o Presidente da Venezuela designou um vice-presidente - que o substituirá no dia da saída.
E o Sporting, enfim. Perdeu em Setúbal, com um penálti de último minuto, viu Jesus expulso depois disso - e ficou fora da Taça da Liga. Como explica o Marco Vaza, a arbitragem não foi o único problema dos leões.
As notícias do dia
No Novo Banco, a novidade é que ficou tudo na mesma - e já não parece haver uma boa saída.
- Era quase meia-noite quando o Banco de Portugal recomendou o Lone Star como primeiro da lista, mas dizendo continuará a aprofundar as negociações com os restantes interessados. A oferta, admite o regulador, tem impacto nas contas públicas. A Cristina Ferreira explica.
- Para Costa e Marcelo, a nacionalização é só uma hipótese de última linha. Agora a ordem é para pôr pressão total sobre os concorrentes, para que não haja impacto no Estado. Ontem, a Apollo apresentou uma nova proposta, ainda insuficiente. António Costa concertou posições com o governador. E a nacionalização? É possível, mas difícil. Para ficar com o contexto, passe por aqui.
- O economista Ricardo Cabral é um dos abertos defensores da nacionalização. E explica o como e o porquê.
- O problema maior deste cenário é lembrado pelo Negócios: o banco precisará de reforço de capital. E se for o Estado a fazê-lo, os investidores e depositantes ficam em risco.
- O Novo Banco vai, entretanto, ter três novos administradores, avança o jornal digital Eco.
Na Caixa, deu-se um passo em frente. O Governo cumpriu a primeira fase de recapitalização. E António Domingues fechou uma página (deixando António Costa fora da polémica). Como diz o João Miguel Tavares, o gestor revelou-se "um bocadinho excelente demais".
Mudando de agulha: o CCB vai ganhar espaço, um hotel 5* e várias lojas. Sim, parece que é desta, diz o presidente Summavielle na entrevista ao PÚBLICO e Renascença. A má notícia? É que já há um catálogo para uma exposição que não vai existir (a Lucinda Canelas explica aqui a polémica).
Já que falamos de Lisboa, anote este alerta: o risco sísmico na capital é como um barril de pólvora.
Lisboa é pólvora para o PSD: e os críticos de Passos já têm um nome para fugir a Cristas: é Carlos Barbosa, presidente do ACP.
Outro tema difícil para o PSD (mas importante para o país): Carlos Moedas deu a mão ao Governo para montar uma espécie de Web Summit para as questões sociais. E o comissário traz um envelope cheio para as novas ideias.
A propósito de questões sociais, vamos às novidades sobre as pensões: a mudança nos duodécimos reduz até 27 euros as pensões mensais, conta a Raquel Martins, que explica também como se alteram as pensões este ano. Já agora, anote isto também: a actualização do abono e do CSI só chega na Primavera.
Outras leituras (sobre filmes e mistérios)
- O filme que está a deixar Marine Le Pen com os nervos em franja. Chez Nous relata a ascensão de um partido de extrema-direita no Norte de França. A Frente Nacional diz ser "escandaloso" que estreie a meses das presidenciais. A Clara Barata tem o trailer e conta-lhe a história.
- O cinema em 2017 vai ser um regresso ao futuro. O Jorge Mourinha avisa que vêm aí muitas sequelas, remakes e ainda restos de 2016. O cartaz do ano novo, mesmo assim, promete.
- O documentário sobre Hannah Arendt é um retrato do mundo que herdámos. E é sobre o terrível poder do homem. Sim, assusta, diz o José Marmeleira. Mas é bom, porque é um mistério permanente.
- Do universo, a revelação de um mistério trouxe-nos outro. Já ouviu falar nas explosões de rádio?
Hoje acontece
- O Governo deve pronunciar-se sobre o Novo Banco, após o Conselho de Ministros.
- Luís Campos e Cunha, o mais breve ministro das Finanças de José Sócrates, vai à comissão parlamentar de inquérito à CGD.
- O grupo de trabalho dos lesados do BES reúne-se para operacionalizar o mecanismo para compensar aqueles clientes.
- Costa recebe Juncker, convidado especial do Seminário Diplomático, organizado pelo Governo.
Ora vamos lá terminar
Com uma história de Nova Iorque contada pelos seus gatos...
Com a segunda vida destes objectos vintage, agora vestidos com crochet e bordados.
Tudo isto só para lhe dizer que a vida está cheia de coisas boas. É só termos tempo de olhar para elas.
Hoje fico por aqui, à espera da sua visita. Com um sorriso, pois claro.
Até já!
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