Walter António |
1 de Janeiro, 2017
1 de Janeiro, 2017
O
secretário-geral da UNTA-Confederação Sindical assegurou que estão
criadas as condições para a inscrição dos trabalhadores
domésticos no Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) a
partir de amanhã.
Manuel
Viage, que falava na cerimónia formal de cumprimentos de fim-de-ano
da maior organização sindical de Angola, recordou que a
regulamentação do trabalho doméstico surgiu na sequência da
publicação, no Diário da República, do Decreto Presidencial n.º
155/16, de 9 de Agosto, que aprova o regime jurídico e de protecção
social desta classe profissional.
No acto de inscrição no INSS, o empregador deve apresentar cópias do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte e o empregado tem de entregar cópia do bilhete de identidade e a caderneta de trabalhador doméstico.
Os empregadores têm, a partir do mês em curso, de assinar um contrato com os trabalhadores, devendo, para o efeito, dirigir-se ao Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social para levantar a carteira de trabalhador doméstico.
No acto de inscrição no INSS, o empregador deve apresentar cópias do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte e o empregado tem de entregar cópia do bilhete de identidade e a caderneta de trabalhador doméstico.
Os empregadores têm, a partir do mês em curso, de assinar um contrato com os trabalhadores, devendo, para o efeito, dirigir-se ao Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social para levantar a carteira de trabalhador doméstico.
Manuel
Viage frisou que os trabalhadores domésticos passam a ter direito a
férias, horário de trabalho diário de oito horas, reforma e
subsídios de Natal e de maternidade. Os que vivem em casa dos
empregadores, de acordo com o decreto, passam a trabalhar dez horas
por dia, no máximo. Com a regulamentação do trabalho doméstico, o
vencimento dos empregados não pode ser inferior ao salário mínimo
nacional, que é actualmente de 15 mil kwanzas.
Balanço positivo
O
secretário-geral da UNTA-Confederação Sindical considerou positiva
a actividade desenvolvida pela organização durante o ano passado,
apesar da crise económica e financeira que afecta o país. Manuel
Viage disse que o ano findo foi bastante difícil devido a crise que
se repercute sobre as empresas e as famílias. “Apesar da crise que
o país enfrenta, estivemos à altura de representar a UNTA-CS junto
dos órgãos competentes do Estado onde se faz a concertação das
políticas públicas, quer no domínio da economia, quer social, e
participámos em actividades internacionais”, referiu. O
sindicalista elogiou o trabalho dos sindicalistas a nível nacional,
que contribuiu para que 2016 fosse positivo para a UNTA-CS e
assegurou que a maior confederação sindical do país procurou,
nesta fase de crise, equacionar da melhor forma possível os seus
métodos de actuação para estar à altura das dificuldades e ajudar
a resolução dos problemas.
Manuel Viage reconheceu que a UNTA-CS perdeu alguns filiados em consequência do encerramento de algumas empresas e da redução dos custos operacionais por parte de outras. A crise provocou ainda, segundo o secretário-geral, a diminuição dos apoios que a UNTA-CS recebe do Estado, derivados da sua condição de instituição de utilidade pública.
Participação nas eleições
Manuel Viage reconheceu que a UNTA-CS perdeu alguns filiados em consequência do encerramento de algumas empresas e da redução dos custos operacionais por parte de outras. A crise provocou ainda, segundo o secretário-geral, a diminuição dos apoios que a UNTA-CS recebe do Estado, derivados da sua condição de instituição de utilidade pública.
Participação nas eleições
Manuel
Viage apelou aos mais de 400 mil filiados a participarem activamente
nas eleições gerais que são realizadas em Agosto deste ano e
lembrou que os sindicatos não são organizações partidárias, mas
também não são apolíticas. “Sendo associações não
apolíticas, elas estão interessadas e procuram oferecer
contribuições sobre todos os assuntos que ocorrem na sociedade”,
esclareceu.
Dentro
do processo de preparação das eleições gerais, a confederação
sindical vai orientar os filiados para o trabalho de educação
cívica, no sentido dos trabalhadores e os seus agregados familiares
fazerem o registo eleitoral, a fim de estarem habilitados ao
exercício do voto, afirmou Manuel Viage.
“Na
fase do processo da campanha eleitoral em si, a UNTA-CS deverá
continuar com o seu trabalho de educação cívica, orientado
fundamentalmente para o exercício do direito de voto por todos os
cidadãos maiores de idade, para que não ocorram abstenções nas
eleições gerais”, acentuou.
Fonte:jornaldeangola
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