sábado, 20 de maio de 2017

Dois mil atletas vão combater a homofobia em campo com atacadores arco-íris

Dois mil atletas vão entrar em campo neste fim de semana e no próximo com atacadores arco-íris, numa iniciativa de luta contra a homofobia e a transfobia que junta o Governo e as Federações de Basquetebol, Râguebi e Hóquei.
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Em declarações à agência Lusa, a secretária de Estado da Igualdade explicou que a iniciativa se insere no âmbito das comemorações do Dia Internacional de Luta contra a Homofobia e a Transfobia, que se assinalou a 17 de maio, e que partiu de uma ideia da associação portuguesa "Boys Just Wanna Have Fun", que trabalha pela promoção do desporto junto das pessoas LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo).
A associação tornou-se assim parceira da iniciativa e juntamente com o Governo foi lançado o desafio a algumas federações de desporto e à Liga Portuguesa de Futebol para haver atletas em campo com atacadores arco-íris, ao qual aderiram as Federações de Basquetebol, Râguebi e Hóquei em Patins.
Quer isto dizer que, nas competições que vão decorrer nestes dois fins de semana, vão ser distribuídos os atacadores arco-íris aos vários atletas.
"Sábado e domingo [20 e 21 de maio] e no fim de semana seguinte vamos ter jogos destas modalidades, com cerca de dois mil atletas em campo, usando os atacadores, nesta afirmação contra a homofobia e a transfobia e contra a discriminação", adiantou Catarina Marcelino.
A secretária de Estado adiantou entretanto que vai assistir no domingo de manhã a um jogo de basquetebol, no Barreiro, e depois à tarde na final de hóquei em patins. No dia 28 vai estar na final de râguebi.
Catarina Marcelino defendeu que esta é uma iniciativa que "só tem expressão porque as federações desportivas se associaram", explicando que a Liga Portuguesa de Futebol não se juntou à iniciativa porque uma antecedência de 15 dias é muito reduzida quando estão em causa jogadores profissionais, que obedecem a regras específicas.
Esta é uma iniciativa que acontece neste ano pela primeira vez, mas que poderá replicar-se pelos próximos anos, já que, tal como explicou a secretária de Estado, "é fácil de reproduzir", já que só obriga à utilização dos atacadores.
Fonte: Lusa

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