O Benfica regressou às vitórias na Liga diante do Portimonense, em casa. Um triunfo sofrido pontuado com um golaço de André Almeida e uma decisão arbitral que fez as bancadas da Luz ficarem eufóricas
O Benfica atual campeão nacional recebeu em casa o vencedor da última edição da II Liga. Mas venceu e com uma enorme aflição.
Depois do empate em Vila do Conde, os encarnados regressam aos triunfos mas a exibição não foi a melhor, bem pelo contrário e nisso o Portimonense teve grande mérito.
Depois de uma primeira parte anormalmente repartida e na qual Bruno Varela efetuou mais defesas que Ricardo Ferreira, Rui Vitória percebeu que o jogo não estava fácil e por isso no reatamento lançou Salvio, contudo, acabaria por ser o Portimonense a adiantar-se no marcador por Fabrício aos 56 minutos num lance em que Luisão não ficou bem na fotografia.
Quatro minutos volvidos o Benfica empatou por Jonas, na cobrança de um penálti a punir falta de Hackman sobre Jonas. Nesse lance o defesa algarvio foi expulso e, por isso, foi com naturalidade que o Benfica se adiantou no marcador num momento de rara beleza, com André Almeida a desferir um centro/remate, intencional ou não fica a dúvida, que só parou no fundo da baliza de Ricardo Ferreira.
Pensava-se que o vencedor estava encontrado e realmente estava, porém, o Benfica apanhou um enorme susto quando Wilson Manafá solicitou Fabrício para aquele que seria o empate. O árbitro Gonçalo Martins ouviu o videoárbitro Fábio Veríssimo e optou por anular o golo. A bem da verdade deve dizer-se que dá a ideia de o futebolista do Portimonense estar em posição irregular antes de fazer o passe que seria decisivo. Estamos a falar de milímetros, mas realmente parece existir fora-de-jogo.
Com este resultado, o Benfica mantém-se na peugada do Sporting, que lidera com mais dois pontos que o tetracampeão. O FC Porto caso vença o Chaves este sábado pode igualar os leões no topo da classificação.
Uma nota final para o bom futebol do Portimonense, possivelmente a equipa que criou mais problemas ao Benfica na Luz nos últimos tempos.
DN
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