A iniciativa, organizada e gerida pela Fundação INATEL, realiza os sonhos de localidades com menos de 100 pessoas, com especial atenção para as que se encontram geográfica e socialmente mais isoladas.
Quantas pessoas ainda não viram o mar, não conhecem as principais cidades do país, nunca assistiram a um concerto de música numa grande sala de espetáculos ou nunca visitaram um grande estádio desportivo?
O projeto "Aldeia dos Sonhos" promovido pela INATEL, destina-se a todos os habitantes de aldeias portuguesas com cem ou menos residentes permanentes, permitindo a concretização de sonhos de natureza turística, cultural e desportiva das populações mais isoladas do país, que de outra forma, não teriam possibilidade de os concretizar.
As candidaturas para a 4ª edição do projeto estão abertas até ao dia 15 de setembro, e devem ser apresentadas incluindo todos os pedidos dos habitantes que pretendam participar.
O regulamento do projeto e formulário digital de inscrição estão disponíveis em www.inatel.pt.
Nas últimas edições foram escolhidas a aldeia de Ouguela (2014), no concelho de Campo Maior, a aldeia de São Miguel do Pinheiro (2015), situada na região do Baixo Alentejo e a Aldeia de Rio de Onor (2016), em Bragança.
Os sonhos representados nestas candidaturas vão desde a vontade de ver o mar pela 1ª vez, de assistir a um concerto de música numa sala de espetáculos ou de visitar um grande estádio desportivo. De facto, a última candidatura vencedora concretizou o sonho dos habitantes de Rio de Onor: uma viagem até Lisboa, para conhecerem os monumentos mais emblemáticos da cidade. Um passeio de três dias permitiu: uma visita à Torre de Belém, à Basília da Estrela e ao Mosteiro dos Jerónimos; uma passagem pelo Palácio de São Bento, pelo Estádio e Museu do Benfica e ainda uma visita ao elevador de Santa Justa; e por fim, foi ainda possível conhecer os espólios e exposições do Oceanário de Lisboa, do Pavilhão do Conhecimento e, visitar, também, o Jardim Zoológico da cidade.
Segundo a Fundação INATEL, espera-se que este projeto seja, não só, um contributo válido no contexto do desenvolvimento pessoal e social dos beneficiários, como também um veículo de sensibilização para a importância da salvaguarda do património cultural - material e imaterial - das aldeias históricas portuguesas, assim como para a atribuição de maior notoriedade a pequenas localidades, designadamente com visitas turísticas organizadas a realizar, sempre que possível, no âmbito da atividade da Fundação INATEL.