David Dinis, Director
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Bom dia!
Agora mesmo, a imprensa britânica está a dar conta de uma explosão no Metro de Londres - mas as autoridades falam apenas de um "incidente", ainda sem mais detalhes. É uma informação que estamos a tentar perceber melhor, para lhe contar aqui.
O Japão voltou a ver um míssil norte-coreano a voar. O lançamento aconteceu às 6h57 da manhã desta sexta-feira (22h57 de quinta-feira em Lisboa), um dia depois de o regime liderado por Kim Jong-un ter prometido afundar o Japão e reduzir a “cinzas e escuridão” os EUA. O Japão prometeu uma resposta, a Coreia do Sul fez um novo exercício militar - e o Conselho de Segurança vai voltar a reunir-se hoje.
No Brasil, Temer é outra vez arguido. O Presidente do Brasil é desta vez acusado de praticar os crimes de obstrução à justiça e participação em organização criminosa. O processo segue novamente para o Congresso.
E na Venezuela, Maduro apresentou o "Plano Coelho". Para combater a fome, o Governo da Venezuela quer entregar coelhos para criação dentro das comunidades. "Não é um animal de estimação, são dois quilos e meio de carne com muita proteína e sem colesterol", justificou um ministro.
Quanto a Donald Trump, a história desta noite é esta: antes de ter de promulgar um texto do Senado condenando os supremacistas, recebeu um congressista afro-descendente e condenou os "tipos maus do outro lado" - os críticos dos supremacistas.
Noutros jogos, o Braga venceu os rapazes do outro lado (os alemães do Hoffenheim) e o Vitória não teve armas para bater o Salzburgo. Mas quem realmente brilhou foi um português que joga em Milão.
No Público hoje
Na nossa manchete está um problema na função pública: há 23 mil sem avaliação que vão ser penalizados nas carreiras, explica a Raquel Martins, antevendo queixas dos sindicatos quando forem desbloqueadas as progressões na função pública em 2018. Sobre o próximo Orçamento, o Negócios acrescenta um ponto ao que já conhecemos: o Governo admite tributar os reformados estrangeiros(e está a estudar como).
Com os enfermeiros também não está fácil. As negociações com o Governo falharam, até com o sindicato que não entrou no protesto, e estes voltam à greve no início do próximo mês - após as autárquicas.
O muito contestado comandante da Protecção Civil demitiu-se. Não caiu por causa de Pedrógão ou pelo verão cheio de incêndios que agora terminou. Foi por causa da notícia da Liliana Valente, sobre o curso que tirou com 90% de equivalências. Mas hoje a Liliana conta mais. O título é assim: Costa impôs licenciatura, ex-comandante pediu equivalências.
Onde o Governo parece firme é em proibir jogos de futebol em dias de eleições. Ou talvez não tanto: falta saber se é só no futebol ou também noutros desportos.
Mas aqui sim, firme: o PS vai mexer no Código do Trabalho para travar novos casos PT/Meo. Hoje saberemos como.
Uma passagem pela banca para lhe contar duas notícias: que a associação do sector não foi informada da solução para o malparado; e que o Montepio pode ver afastada a sua actual gestão (consequência da OPA da Mutualista e da guerra surda que há lá dentro), uma notícia do Jornal Económico.
Ontem à noite houve um debate a 12. Isso mesmo, 12 candidatos a Lisboa falaram durante duas horas e meia sobre a cidade. Falou-se de todas as casas de Lisboa, mas pouco da de Medina.
Paragem obrigatória
Vamos às leituras mais longas do dia:
1. Adeus, Cassini: “Os livros de História não seriam os mesmos sem ela”. Durante 13 anos, a sonda da NASA recolheu dados na órbita de Saturno e enviou imagens inesquecíveis dos seus anéis e luas. Nesta sexta-feira, a Terra despede-se da Cassini. É o fim de uma missão que, explica-nos a Teresa Serafim, é considerada um dos maiores sucessos da exploração espacial. Agora, há mais mundos por descobrir.
2. O curioso caso do testamento da D. Eugénia. Uma senhora benemérita deixou em 1982 a sua fortuna à Igreja madeirense, com a condição que fosse utilizada para o auxílio a doentes cancerosos. Durante 30 anos o testamenteiro quis saber se a vontade de Eugénia Bettencourt estava ser cumprida. Morreu no final do ano passado, sem resposta. A história, contada pelo Márcio Berenguer, começa no Funchal, a 8 de Janeiro de 1982.
3. No Mezze há saudade e recomeço, servidos num prato sírio. Um restaurante veio dar uma resposta à pergunta que refugiados que saíram da Síria por causa da guerra fizeram quando chegaram a Portugal: “E agora o que é que fazemos?”. E no café ao lado há uma portuguesa que também nos dá uma bela lição de vida. A Mariana Faria Moreira resolveu entrar.
4. Quem são os Rohingya - e a origem da perseguição na Birmânia. "Se um terço da população rohingya teve de fugir, haverá melhor expressão do que limpeza étnica para descrever a situação?", perguntou António Guterres, secretário-geral da ONU. Na mira do português, também do mundo civilizado, está o Governo de Suu Kyi, a Nobel da Paz que levantou o machado de guerra. Dois jornalistas da Reuters voltaram ao ao de 2012 , aos confrontos entre budistas e muçulmanos, para explicar onde tudo começou - e como acabou aqui.
5. E ainda falta falar-lhe do ípsilon, que hoje nos abre a porta à rentréeliterária. E tanta coisa boa que vamos poder ler. Com novas vozes na literatura portuguesa, anotados pelo José Riço Direitinho; com outros e bons regressos, celebrados pela Isabel Lucas; com um "dilúvio" de ensaios e livros de história, classificados pelo António Araújo. E com três importantes antologias (e Cesariny completo) na poesia, relidas pelo Hugo Pinto Santos. Tudo isso está aqui - mas com outras novidades a descobrir, da música à dança, passando pelo cinema e teatro. E também há um guia: como ver os nossos Mirós, agora no Palácio da Ajuda.
O dia à nossa frente
A Standard & Poor's revê o 'rating' de Portugal, enquanto Mário Centeno ruma a mais uma reunião do Eurogrupo e Ecofin. Por cá, o ministro da Educação reúne-se com a Fenprof, tentando resolver um conflito social, no dia em que termina a greve dos enfermeiros - com uma manifestação à porta de Marcelo e de Costa. Fora das notícias, anote que começa o Caixa Alfama 2017(que o Nuno Pacheco aqui descreve palco a palco), assim como a 21.ª edição do Queer Lisboa. Também esta noite lança-se mais uma jornada do campeonato, com um Paços de Ferreira-Vitória de Setúbal.
Claro que, se quiser outras opções, tem sempre o Guia do Lazer, a Fugas e o Cinecartaz à mão. Ou o Inimigo Público, que hoje já me fez chorar a rir com um boneco do ministro da Defesa ;)
Por outro lado, pode sempre experimentar a nova moda, que já chegou a Nova Iorque: sim, chá e queijo no mesmo copo. O Luís Octávio Costa conta-lhe como é.
Agora avançamos. Tenha um dia feliz e um excelente fim-de-semana.
Até segunda-feira!
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