Quem
já se inscreveu uma vez não adianta voltar a fazê-lo de novo,
porque mantém-se na base de dados até aos 55 anos idade.
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Pouco
falta para que a Associação de Dadores de Sangue do Concelho de
Aveiro – ADASCA complete 11 anos de actividade intensa na área da
dádiva de sangue, 11 anos sempre ao lado dos dadores de sangue, não
só ajudando na resolução de problemas diversos como ainda quem nos
procura, também apoiando e promovendo campanha para a inscrição de
potenciais dadores de medula óssea, tendo como alvo doentes com
leucemia que chegam até nosso conhecimento através de amigos,
familiares ou por outros meios, como acontece agora com o jovem João
Pedro de Ílhavo.
Nunca
dissemos não ao que podemos fazer desde que esteja ao nosso alcance,
tendo como recompensa muitas vezes a ingratidão. Porque será que só
somos lembrados desta associação, quando surge uma necessidade
complicada, para de seguida se esquecerem da mesma? Como todas as
demais associações a ADASCA também luta com sérias dificuldades
financeiras, na medida que não tem fontes de receitas nem apoio
financeiro da Câmara Municipal de Aveiro, ainda que tenha
distribuído uns milhares de euros apenas por algumas, em vésperas
das eleições. Parece que és bruxo...
Deixa-me
profundamente desconfortável aqueles dadores que não se definem, ou
seja: não são carne nem peixe, usando expressões muitas vezes
reveladoras de ignorância sobre os direitos que as leis lhe
conferem.
Doar
sangue na ADASCA ou outro lugar qualquer não é tudo a mesmo coisa,
perguntam alguns? Claramente que não é. É tudo para o mesmo, para
o doente. Como o futebol Clube do Porto não é igual ao Benfica.
Há
quem efectue a sua dádiva de sangue noutros locais (associações,
clubes disto e daquilo), mas, quando lhes surge problemas para
resolver batem à porta da ADASCA. Porque será?
Onde
efectuam a dádiva, é onde os dadores se devem dirigir, porque esta
associação não é tapa buracos de ninguém.
As
pessoas não se definem, o que lhes interessa é que os seus
problemas sejam resolvidos. Muitas vezes nem um obrigado se ouve em
forma de agradecimento. Que ingratidão!
Em
Aveiro existe um grupo protegido pelo CST de Coimbra que procede
assim, interessa-lhe ter os dadores para doarem sangue, a seguir
chuta-os para canto. Ao que parece os dadores gostam de ser tratados
assim. Ai se me fosse permitido escrever aqui o que me vai da alma…
“A
sociedade civil deveria avaliar a vossa benévola acção e dar o
contributo que desejaríamos fosse notório. Fica a vossa parte
entregue a quem a merece. Um abraço distante mas com o calor que
merecem!
Bem
hajam! Que o vosso exemplo seja seguido por outras Instituições”.
Assim escreveu o ex-dirigente Mário Freitas, homem que tudo fez para
que não faltasse sangue durante anos no Hospital do Barlavento
Algarvio.
Dirigentes
como este estão a escassear com o decorrer do tempo, e o Conselho
Directivo do IPST não os tem em consideração.
A
recompensa é esquece-los, quiçá fazendo votos para que não
incomodem mais.
As
influências, as cunhas, o compadrio junto do CST de Coimbra passaram
a ser uma constante, e o sentimento de impunidade idem. O
que andamos a sustentar? Os jet
set |djéte
séte| o
snobismo, vulgo “jobs for the boys” na área da dádiva de sangue
está a causar náusea social. Abram os olhos caros dadores, e procurem saber quem está do vosso lado.
Temos
pena!
J.
Carlos
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ADASCA
promove Campanha a favor do jovem natural de Ílhavo que luta contra
Linfoma
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