Kim Yo-jong passa a integrar o politburo, organismo com maior poder de decisão da Coreia do Norte
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, promoveu a irmã, Kim Yo-jong, ao politburo, o organismo com maior poder de decisão da Coreia do Norte. Uma promoção que indica que a jovem de 28 anos terá substituído a tia do líder, Kim Kyong Hee, que tinha um papel preponderante durante a governação de Kim Jong-il, o pai de Kim Jong-un.
Michael Madden, especialista na Coreia do Norte da Universidade John Hopkins, escreveu no site 38 North sobre a mudança: "trata-se uma consolidação maior do poder da família Kim", assinala, citado pelo The Guardian.
Kim Yo-jong foi colocada na "lista negra" do Departamento do Tesouro dos EUA no passado mês de janeiro, juntamente com outros responsáveis norte-coreanos, devido a "violações severas dos diretos humanos".
Também promovidos foram Kim Jong Sik e Ri Pyong Chol, dois dos homens por trás do controverso programa nuclear de Pyongyang. Ri Yong Ho, que é o ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte - e recentemente respondeu ao discurso de Trump nas Nações Unidas dizendo que o presidente dos EUA parecia "um cão a ladrar" - passou a ter privilégios de membro votante no politburo, indica o Guardian.
No sábado, Kim Jong-un falou ao também poderoso Comité Central do Partido dos Trabalhadores, alegando que o programa de armas nucleares de Pyongyang é um "poderoso dissuasor" que garante a soberania da Coreia do Norte. O comentário assemelhou-se a uma resposta às declarações de Donald Trump, que também no sábado sugeriu que "apenas uma coisa vai funcionar" com Pyongyang, sem se alongar em explicações.
Fonte: DN
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