Em declarações à TSF, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses lamenta que os bombeiros não recebam em função do serviço que prestam.
A Associação Humanitária de Bombeiros Mistos do Concelho do Seixal ficou com uma situação financeira insustentável a 31 de maio de 2016, data em que foi condenada pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, Juízo do Trabalho do Barreiro, a pagar mais de 260 mil euros a um seu ex-trabalhador, a título de trabalho suplementar, trabalho noturno, indemnização por despedimento e salários intercalares.
Face à condenação da associação no referido processo judicial, outros bombeiros com os mesmos horários reclamaram também o pagamento de trabalho suplementar e de trabalho noturno que terão prestado à associação.
A Associação Humanitária de Bombeiros Mistos do Concelho do Seixal reconheceu esses créditos, no valor total de 7,64 milhões de euros, mas, face à falta de liquidez para o pagamento da dívida em causa, decidiu iniciar um Processo Especial de Revitalização.
Em declarações à TSF, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, Jaime Mota Soares, lamenta o que diz ser um problema de subfinanciamento.
Se todos os bombeiros do país reclamassem horas extraordinária haveria mais cooperações com este problema, nota.
Fonte: TSF com Lusa
Foto: Luís Branco/Global Imagens
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