Jorge Nuno Pinto da Costa e Antero Henrique foram absolvidos esta tarde no julgamento da Operação Fénix.
O presidente e antigo vice-presidente do F. C. Porto estavam acusados de vários crimes de exercício ilegal de segurança privada. Aproveitando a dispensa concedida pelo juiz a todos os arguidos, Pinto da Costa e Antero Henriques não compareceram à leitura da sentença, esta tarde, em Guimarães.
A leitura do acórdão da Operação Fénix, megaprocesso iniciado pela PSP em meados de 2014, está a decorrer na tarde desta quinta-feira no Tribunal de Guimarães.
Em sede de alegações finais, o Ministério Público e a defesa de ambos os arguidos já tinham pedido a absolvição de todos os crimes, sete no caso de Pinto da Costa e seis no caso de Antero Henrique. Todos os crimes diziam respeito à alegada contratação de segurança privada ilegal.
Ao todo, na Operação Fénix, existem 54 arguidos, entre eles a empresa de segurança SPDE, sendo que o principal é o dono da empresa de segurança, Eduardo Silva. Embora inicialmente o julgamento tivesse começado com fortes medidas de segurança e 14 arguidos em prisão preventiva, hoje o cenário é diferente pois as medidas de segurança são mais reduzidas e nenhum dos arguidos está preso.
Há vários crimes que constam da pronúncia, como associação criminosa, exercício ilícito da atividade de segurança privada, extorsão, coação, ofensa à integridade física qualificada, ofensas à integridade física agravadas pelo resultado morte, tráfico e mediação de armas, posse de arma proibida e favorecimento pessoal.
Os arguidos, maioritariamente seguranças que trabalhavam para a SPDE, respondem ainda por alegadas participações em cobranças difíceis e por "coagirem" os donos de estabelecimentos a recorrerem aos serviços da empresa.
JN
Faça
a sua subscrição gratuita
Campanha
para 1 milhão de visualizações.
Consigo
é possível!
Litoral
Centro – Comunicação e Imagem
Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário