Contas bancárias de dezenas de príncipes, ministros - atuais e antigos - e homens de negócios, detidas na Arábia Saudita foram congeladas
As contas bancárias de personalidades sauditas detidas por alegada corrupção serão congeladas e objeto de investigação, enquanto os bens passam para o Estado, anunciou hoje o Ministério da Informação de Riade.
"Todos os bens e propriedades ligados a estes casos de corrupção serão registados como propriedade do Estado", escreveu o Ministério na sua conta oficial, na rede social Twitter.
Todos os bens "resultantes de corrupção serão restituídos ao Estado", especifica.
O Ministério precisou que as transações e as transferências bancárias "serão interditas" a todas pessoas e instituições abrangidas pelos inquéritos, "qualquer que seja o seu estatuto".
Entre as dezenas de detidos está o príncipe milionário Alwaleed bin Talal, um dos homens mais ricos do Médio Oriente, detendo investimentos no Twitter, na Apple, no Citigroup, na News Corporation de Rupert Murdoch, na cadeia hoteleira Four Seasons e, mais recentemente, na Lyft.
Também é conhecido por ser dos membros da realeza saudita mais frontais, defendendo há muito mais direitos para as mulheres. É também o acionista maioritário do popular Grupo Rotana de canais árabes.
A detenção de Alwaleed bin Talal foi avançada por um alto funcionário da King Holding Company, que o príncipe saudita preside, que falou à agência de notícias norte-americana Associated Press (AP) sob condição de anonimato.
O comité anticorrupção é dirigido pelo príncipe herdeiro, Mohamed bin Salman, e tem como missão investigar casos de corrupção detetados no reino, segundo informou ainda antes da notícia das detenções a agência oficial SPA.
O novo organismo tem o poder de emitir ordens de detenção e de proibição de viajar para o estrangeiro, além de poder congelar bens dos investigados e adotar outras medidas preventivas ainda antes de os casos chegarem a tribunal.
Ao mesmo tempo que criava o novo comité anticorrupção, o rei Salman anunciava alterações significativas nas autoridades do reino: destituiu o responsável da Guarda Nacional, o comandante da Armada e o ministro da Economia.
Fonte: DN/Lusa
Foto: REUTERS/HAMAD I MOHAMMED
Comentário: não descobriram a tempo como se podiam safar, se tivessem vindo para Portugal. Por cá andavam à vontade, não eram incomodados, se necessário fosse tinham seguranças à porta de casa, motoristas particulares, para tanto bastava fazer um investimento de 500 mil euritos, já estava.
Portugal não aplica aquele modelo, caso o fizesse estaríamos sem governo.
Temos pena!
J. Carlos
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