Diogo Queiroz de Andrade, Director adjunto
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Olá bom dia!
É ótimo poder começar com boas notícias, por isso lanço já a nossa manchete: o risco de contrair infecções hospitalares caiu bastante em cinco anos e isso confirma que o trabalho a ser feito pela Direção Geral de Saúde está no caminho certo. Infelizmente temos de voltar às más notícias que rodeiam o caso Raríssimas, especialmente agora que se sabe que a ex-presidente exige uma indeminização para sair da instituição – o ministério da Segurança Social, liderado por Vieira da Silva, ainda aguarda resultados da investigação que desencadeou como conta a Natália Faria. Noutro ministério, noutro processo, o ministério da Educação já lançou um processo disciplinar à professora que terá divulgado os conteúdos do exame de português, relata a Clara Viana. E ainda vale a pena ver esta história do Diário de Notícias, que revela que o novo director do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras mandou arquivar uma investigação interna que levantava suspeitas de crimes.
Na economia é o mesmo: a boa notícia de que as pensões vão subir entre 1 a 1,8 por cento não esconde o esforço das empresas que tentam fugir a pagar a nova taxa sobre os recibos verdes, como conta a Raquel Martins.
Já na política vale a pena ter em atenção o novo mecanismo de recenseamento de emigrantes que está em discussão e que vai aumentar em um milhão o número o de eleitores emigrados, como relata a São José Almeida.
Na volta ao mundo, duas notas: Em Angola o novo presidente anunciou uma nova “cruzada contra a corrupção” em que começou por exigir o repatriamento de capitais – e o Luís Vilalobos explica que, apesar de faltar perceber muita coisa, isto ainda pode significar uma nova era de cooperação com Portugal. Os Estados Unidos recusaram a neutralidade da internet, abrindo caminho à discriminação de empresas e pondo em causa a liberdade de acesso e consumo de informação livre, como pode ler neste texto do João Pedro Pereira.
Uma promessa de boa notícia está na ciência, graças à esperança de cura para o tipo mais comum de hemofilia que se descobriu num pequeno ensaio clínico, como conta a Andrea Cunha Freitas. Já a confirmação de má notícia veio com a aprovação em conselho de ministros da regulamentação para os investigadores, com a ressalva de que não será já possível cumprir o prazo que está lá previsto.
Passo já para as novidades culturais, muito em jeito de roteiro. Há muito para fazer e nada melhor que um programa cultural para combater a inércia do fim de semana de inverno. Pelo Porto, vale a pena explorar os três dias de festa do Hard Club, que faz vinte anos e tem muito para celebrar – o André Vieira conta-lhe aqui a história destas duas décadas de bons sons. No cinema, a semana está marcada pela estreia do último Woody Allen e principalmente pelo novo capítulo de Star Wars, que a Joana Amaral Cardoso aproveitou muito bem para regressar ao Império Contra-Ataca e rever a sua (nossa) história.
Já sabe que em tempo de natal a maioria das ofertas para o tempo livre passam pelas crianças, e por isso uma visita ao nosso Guia do Lazer pode ajudar a conhecer o melhor que há para fazer. Se por acaso escolher ficar em casa, há muito para ver no melhor que a televisão tem para oferecer, mas também pode optar pela companhia de um bom livro, pelo que vale a pena ir ao ípsilon recolher uma boa sugestão de poesia e outra de ficção. No nosso menu de podcasts desta semana, também tem boas histórias que ficam no ouvido: há o problema do sexismo ao contrário, os mistérios das palavras estranhas contadas pelo nosso Aurélio e a magia dos guarda-redes que marcam nas balizas alheias.
Por falar em futebol, e em antecipação ao fim de semana desportivo, deixo-lhe uma leitura (em inglês) do The Guardian, que explica como o Manchester City quer dominar o futebol à escala mundial. Outra sugestão de leitura lá de fora, esta bastante mais provocadora, passa por este ensaio que demonstra que as melhores ideias do iluminismo não nasceram com Descartes ou Immanuel Kant, tendo na verdade surgido na Etiópia, por um filósofo que nasceu ainda no século XVI e viveu a vida toda numa caverna. Às vezes é bom desafiar as nossas ideias feitas e nós também estamos cá para isso.
Precisamente: vamos estar por aqui durante todo o fim de semana a dar o nosso melhor para o manter informado com o que verdadeiramente interessa. O David Dinis estará de volta na segunda-feira para o acordar com a melhor informação.
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