O vice-ministro da Saúde, João Leopoldo da Costa, visitou, na terça-feira (12), o Hospital Geral de Mavalane (HGM), que recentemente beneficiou de obras de reabilitação e ampliação. À sua chegada, ele percorreu vários departamentos, desde a aceitação geral dos pacientes e gabinete de consultas, passar pela triagem de pediatria e sala de tratamento, e desembocou no depósito de medicamentos e na medicina, interagiu com os trabalhadores e doentes. No fim, disse à imprensa que saiu de lá satisfeito, porque a unidade sanitária já pode oferecer melhor atendimento aos utentes e já dispõe de equipamentos para uma vasta gama de necessidades. Todavia, manifestou o seu desagrado, por exemplo, com o facto de a medicina albergar enfermos do sexo masculino e feminino.
Nas diferentes enfermarias por onde o governante passou ficou impressionado com o atendimento dado aos doentes. Contudo, “não posso deixar de comentar o caso da enfermaria de medicina, com muitos pacientes do sexo masculino e feminino no mesmo lugar. Esta situação não é agradável. Percebi que resulta de obras inacabadas e não há espaço suficiente”.
Na farmácia, a constatação foi de que existe cuidado para assegurar a disponibilidade dos fármacos, mas há falta de alguns [para hipertensão arterial e exclusivamente usados no hospital para doentes internados] cuja disponibilidade ultrapassa a gestão daquela unidade sanitária.
No serviço de Raio X, há necessidade de capacitar os técnicos para que possam usar adequadamente os aparelhos ali alocados recentemente. “O aparelho de Raio X é digital” mas a respectiva impressora está avariada e a reparação custa 428 mil meticais. O hospital, dirigido por João Guimarães Tembe, não dispõe, neste momento, desse valor.
Devido à oscilação de energia eléctrica, o vice-ministro exortou a direcção do HGM a envidar esforços no sentido e adquirir um estabilizador de corrente, “para evitar a danificação dos aparelhos”.
Quanto ao atendimento, no geral, alguns pacientes disseram ao vice-ministro que ficam tempo considerável na fila, à espera de serem atendidos. Porém, João Leopoldo da Costa acredita que, tendo em conta o que verificou no terreno, a direcção do hospital saberá encontrar uma forma de ultrapassar a situação.
Em média, aquele hospital atende por dia 200 pacientes, número que durante o fim-de-semana atinge 350.
A enfermaria de medicina tem, neste momento 278 camas, mas quando as obras em curso forem concluídas serão montadas 400, segundo a informação facultada a jornalistas pela pediatra Maria Helena.
Relativamente à superlotação da enfermaria de medicina, a fonte explicou que devia acolher 73 doentes, contra os 95 que se encontravam internados até o dia da visita.
Fonte: Jornal A Verdade. Moçambique
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