O apresentador esteve no Alta Definição, onde fez grandes revelações sobre os últimos dois anos afastado da televisão.
Nuno Graciano foi o convidado este sábado no Alta Definição e a entrevista ficou marcada por emotivas confissões do antigo apresentador, afastado dos ecrãs há cerca de dois anos.
Quando questionado sobre o que tem mais saudades, Nuno indicou de imediato a sua avó Celeste. “Tentei ser tão grande como ela. Aprendi o verdadeiro sentido de família, a cozinhar. Aprendi a rezar com a minha avó”, recordou.
“Acredito que ela está sempre aqui. Porque sempre que está para acontecer alguma coisa mais complicada… Por exemplo, a minha mudança de vida foi muito complicada. Não há coincidências, a minha profissão hoje está ligada às raízes dela. Não é por acaso. Eu não quero acreditar que é por acaso. Prefiro acreditar que ela me acompanha”, destaca o apresentador, relativamente ao seu afastamento da televisão.
Nuno falou também do apoio que recebeu dos filhos, quando começou a trabalhar na produção de queijos na Serra da Estrela.
"Os meus filhos viram-me passar de apresentador de televisão para andar a carregar caixas de queixo.Os primeiros clientes não acreditavam, achavam que era para os ‘Apanhados’. Achavam que era uma brincadeira e não era. Era a minha forma de sobreviver. Ia no meu carro e distribuía caixas de queijo na Serra da Estrela. E os meus filhos iam comigo”, contou.
Ainda que se mostre estável e tranquilo, o antigo apresentador não esconde as saudades que sente do das câmaras. “Agora sou um homem mais feliz, mas com saudades horrorosas. No outro dia fui ao programa da Fátima Lopes e, desde que saí do estúdio até sair de casa, fui a chorar o caminho inteiro. E eu nem sabia do que estava a chorar. Depois percebi que eram saudades”, revelou.
O facto de deixar a televisão teve como consequência um período duro na vida de Nuno, tempo do qual falou sem receio de admitir as dificuldades pelas quais passou. “Não tenho vergonha nenhuma de pedir ajuda. Tive ajuda emotiva, tive ajuda financeira de amigos a quem ainda hoje devo dinheiro”, confessou.
“Sei que sirvo de exemplo de que é possível dar a volta às circunstâncias, aproveitar as mais valias que a nossa exposição nos dá. O nosso patrão de sempre, o público, não nos deixa ficar mal”, acrescentou Nuno Graciano.
Fonte: Noticiasaominuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário