sábado, 13 de janeiro de 2018

Vespa asiática veio para ficar e terá impacto económico

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Erradicar a vespa asiática (ou Velutina) é impossível, por isso o desafio está em conseguir controlar o surgimento de mais ninhos desta espécie invasora, que já tem aparecido com frequência no centro do país.
Depois de se ter instalado no norte onde existem centenas de ninhos a serem identificados todos os anos, só na região de Coimbra, nos últimos meses foram detetados vários ninhos. (Na Mata do Choupal foram removidos dois ninhos em Setembro).
Por isso mesmo, o Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra, em parceria com a CIM - Comunidade Intermunicipal, deu formação às autoridades competentes para a remoção dos ninhos - bombeiros e proteção civil - e aconselham a que a população não faça justiça pelas próprias mãos.
No Jardim Botânico de Coimbra, Henrique Pereira, do Centro de Ecologia Funcional da Universidade, explica à TSF que o contacto que o Centro mantém de perto com os apicultores permitiu despertar para a problemática da vespa asiática e que o maior impacto, para além da saúde pública, é na economia. Ouça as declarações de Henrique Pereira, do CEF, à TSF.
Os apicultores não estavam a encontrar solução e pediram ajuda ao Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra. A entrada em Portugal foi pelo Norte, mas a vespa asiática já voou até ao centro do país onde está instalada. Este especialista do CEF da UC duvida que seja possível uma erradicação total da espécie.A
vespa asiática luta com a vespa europeia, mas ainda não há estudos que mostrem qual das duas leva a melhor.
No Grande Porto há centenas de ninhos registados por ano, afirma Henrique Pereira. E, em Coimbra já existem vários casos. Um dos principais problemas reside no facto desta espécie fazer o seu ninho próximo de habitações, o que leva a que tentem eliminá-las sem recurso às autoridades competentes. Por isso, a eliminação dos ninhos deve ficar reservada à proteção civil e aos bombeiros.

Fonte: TSF

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