terça-feira, 20 de março de 2018

“Pensamos que há abstenções nas eleições porque as pessoas não estão documentadas”, Filipe Nyusi

Foto da Presidencia da República
O Presidente da República, Filipe Nyusi, entende que o número cada vez mais significativo de moçambicanos que se abstêm de votar no país – a par do que aconteceu recentemente em Nampula, na primeira e segunda volta – tem a ver com o facto de “as pessoas não estarem documentadas” para exercer esse direito. Porém, uma investigação pan-Africana, o Afrobarómetro, concluiu que cada vez menos gente acredita nas eleições justas e o problema está no descrédito para o qual os processos resvalam.

“Algumas vezes pensamos que há problemas de abstenções nas eleições, mas tem sido também porque as pessoas não estão documentadas para puderem votar”, disse o Chefe o Estado, na segunda-feira (19), na Escola Secundária Josina Machel, onde ele a esposa recensearam-se.

Recorde-se que iniciou na segunda-feira o recenseamento eleitoral em todo o país, devendo decorrer de 19 de Março corrente a 17 de Maio próximo, nos 53 distritos com autarquias locais, no contexto de preparação das quintas eleições autárquicas, previstas para o dia 10 de Outubro deste ano.

As declarações de Filipe Nyusi são, contudo, ambíguas, na medida em que traduzem mais de um sentido. Um deles é que os moçambicanos não se recenseiam e, por conseguinte, não se fazem às urnas nas eleições por falta de documentos, o que não é de todo em todo mentira se admitirmos que, em Moçambique, ter um bilhete de identidade é ainda um luxo para milhares de cidadãos, sobretudo das zonas rurais.

“Muitas das vezes, falamos da democracia e inclusão”, mas esquecemos que “essa inclusão só pode ser feita tendo o direito ao voto”, disse Nyusi.

O estudo a que nos referimos expõe igualmente que poucos moçambicanos acreditam que as eleições são livres e justas. “Apenas um em cada três acreditam que os votos são “sempre” contados de forma justa (...).

“ Verifica-se ainda uma alegada “deterioração problemática na percepção pública das eleições e da democracia em Moçambique. O apoio popular à democracia e a satisfação com a sua implementação caíram de forma alarmante.”

Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique

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As sessões de colheitas de sangue a realizar no mês de Março vão decorrer nas seguintes datas e horários:
-Dias 21 e 28 de Março das 15 horas às 19:30 horas (4ª.s Feiras)
- Dias 24 e 31 das 9 horas às 13 horas (Sábados) no Posto Fixo localizado no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso em Aveiro, Rua de Ovar, Coordenadas GPS: N 40.62659 - W -8.65133.
Os interessados em aderir à dádiva devem fazer-se acompanhar do Cartão de Cidadão para facilitar a inscrição ou do Cartão de Nacional de Dador de sangue.
Atenção: Após tomar o almoço convém ter em conta o período de tempo para digestão, nunca inferior a 2:30 Horas. Na região de Aveiro só não adere à dádiva de sangue quem não pode ou não quer… 

Apresentação do Mapa de Sessões de Colheitas de Sangue a realizar no ano de 2018 no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro

Todas as formas de divulgação possíveis são bem-vindas!

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